A declaração foi feita em uma entrevista para o canal de TV britânico BBC 1, que transmitirá, nesta terça-feira, um documentário sobre Omar, de 26 anos, e sua esposa inglesa, Jane Felix Browne.
"Eu sinto por meu pai o mesmo que qualquer filho sentiria por seu pai", disse Omar, na primeira entrevista longa concedida por um parente próximo do líder da Al-Qaeda.
"Eu o amo muito e peço a Deus que o salve e que lhe dê mais vida. Se ele estiver certo, espero que Deus fique ao lado dele. Se estiver errado, espero que Deus lhe aponte o caminho certo", acrescentou.
Nascido na Arábia Saudita, Omar, quarto filho de Bin Laden, vive atualmente no Egito. Há um ano, casou-se com a terceira esposa, Jane, uma inglesa hoje com 52 anos. Jane, por sua vez, já foi casada cinco vezes e é avó.
"Saí do Afeganistão porque não posso lutar, não gosto dessas coisas, nunca matei ninguém em lugar nenhum do mundo "
No documentário Mr & Mrs Bin Laden, Omar disse que foi membro da organização Al-Qaeda e que o próprio Bin Laden o ensinou a usar armas e maquinaria de guerra.
Ele contou que deixou o Afeganistão um ano antes dos ataques de 11 de setembro e que não vê o pai desde então.
"(Saí do Afeganistão) porque não posso lutar, não gosto dessas coisas, nunca matei ninguém em lugar nenhum do mundo", disse Omar em inglês rudimentar.
Omar disse que se encontrasse o pai não pediria ou perguntaria nada. Ele disse que não quer saber se o pai está por trás dos ataques em Nova York em 2001.
"Não me importa se ele fez ou não (os ataques de 11 de setembro)". Se encontrasse o pai, "apenas conversaria com ele, como qualquer filho conversaria com seu pai".
fonte: BBC [via O Globo]
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colaboração: Alzira Sterque
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