O pastor da Igreja Nazareno Ernesto Ferreira Junior, de 41 anos, não tem e nunca teve celular. Para o pastor, esse aparelho tão comum impede que ele tenha “momentos de refrigério” para a leitura da Bíblia. Para fazer contatos com o pessoal da igreja ele utiliza um rádio. “Quando minha mulher precisa falar com urgência comigo, ela liga para o meu cunhado que também tem rádio e ele entra em contato comigo.” E tudo está resolvido.
Se ele fosse apenas avesso ao celular, até que seria menos incomum, mas o pastor prefere também os textos escritos à mão do que os digitados no computador. Ao invés de arquivos para salvar os documentos, pastor Ernesto utiliza sacos plásticos para guardar os seus textos. “Os meus sermões e estudos escrevo à mão. Vivemos sem isso um bom tempo e vivemos bem.”
Para o clínico-geral e médico do trabalho, Antonio Jofre de Vasconcelos, de 61 anos, a invenção do computador é “coisa do Satanás”. Por isso, há 40 anos ele tem no seu consultório, e nem pensa em trocar por um computador, uma máquina de escrever Olympia. Companheira inseparável de profissão, é na máquina que ele datilografa (há quanto tempo você não ouve esse verbo ser pronunciado, principalmente entre os mais jovens?) as receitas para seus pacientes. São pelo menos 20 delas diariamente.
2 comentários:
hum... pode até não trocar.. =) mas repararam no computador ali atrás?
Infelizmente a igreja dita "evangélica" criou um afastamento cultural do "mundo" que se confunde com santificação... Pensando estar conquistando o mundo e se aproximando de Deus, triste engano...
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