26.1.08

Livros a mancheias

A venda de livros aumentou em todo o Brasil

A boa notícia vem acompanhada de outra ainda melhor: o crescimento foi motivado por novos e jovens leitores.

Férias. E eles escolheram passar mais tempo entre os livros. Mas o que tanto procuram nessas páginas?

“Aventura e complicações que aí eu sempre fico mais excitada para saber”, diz Bruna. “Gosto de ler livros sem figura e livro que tem muita página”, comenta Erick.

Diante de tanta curiosidade as máquinas andam a mil. A Associação Nacional dos Livreiros constatou que, no ano passado, a venda de livros cresceu 15%. Uma gráfica precisou de 400 toneladas de papel a mais.

Para o editor Sergio Machado, foi mais que novidade. “Foi uma surpresa que a gente estava esperando há mais de 30 anos”, diz ele.

Os motivos? A isenção de alguns impostos sobre o livro, maior poder aquisitivo das classes C e D e o grande interesse da criançada e dos adolescentes, loucos por aventura.

“Acabou e muito em muitos colégios aquela coisa que todo mundo tem que ler o mesmo livro. Porque o que faz crescer a vontade de ler é você ler o que você quer”, afirma a livreira Claudia Amorim.

São vários os fatores que estimulam as crianças e os jovens a se interessar pela leitura. Mas um deles é fundamental: o hábito de ler começa a ser formado em casa, com o exemplo dos pais.

“É uma coisa que vem lá da família. Desde muito tempo. Eu fiz isso, as avós, a minha mãe, todo mundo, vem mesmo”, admite uma avó.

Bruna e Gabriel sabem disso. Ler em casa nem é novidade. “Você desenvolve seu raciocínio, você pode se dar muito bem em português”, lembra Gabriel Antonelle, de 12 anos. “Porque faz bem para a saúde. Para mim, leitura dá inteligência e é saudável”, afirma Bruna.

texto de reportagem exibida no Jornal Nacional na semana passada
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fonte: blog do Galeno

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