A única coisa que faltou foi o estágio
Benedicta Sônia de Campos Oliveira Paes, 80, está no quinto ano do curso de direito na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
Como casou-se muito nova, parou de trabalhar como técnica contábil para cuidar do filho e de três irmãs mais novas depois que sua mãe morreu. Proporcionou estudo para todos eles e aos 72 anos achou que era hora de correr atrás de um antigo sonho, que teve que deixar para trás: prestou faculdade para o curso de direito e passou na primeira chamada.
"Decidi estudar porque nunca fiz faculdade. Como eu morava perto do cursinho, não tive dificuldades. Aproveitei que a minha nora era estudante e me inscrevi para as aulas junto com ela. Prestei o vestibular na PUC-Campinas e fui aprovada na primeira chamada. Foi um presente dos céus", disse.
Segundo dona Benedicta, o mais difícil da graduação foi ter de trancar matrícula por um período por problemas de saúde e depois não conseguir estágio para complementar o curso.
"Tudo para mim era novidade, mas eu me habituei à rotina dos jovens estudantes. Também fui muito bem aceita pelos colegas e professores. A única coisa que não consegui fazer foi estágio, nenhum escritório me aceitou, embora eu tenha me candidatado várias vezes. Acho que por isso perdi uma parte importante do aprendizado do direito, mas faz parte do processo", contou.
No final deste ano, Benedicta defendeu a monografia de conclusão de curso e alcançou nota 9. "Fiquei realizada. Agora só faltam três disciplinas para eu me formar e vou cursá-las em 2008", disse. Após terminar a graduação, dona Benedicta não pensa em parar de estudar. "Pretendo prestar o exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e fazer uma especialização em direito civil", afirmou a estudante.
"Decidi estudar porque nunca fiz faculdade. Como eu morava perto do cursinho, não tive dificuldades. Aproveitei que a minha nora era estudante e me inscrevi para as aulas junto com ela. Prestei o vestibular na PUC-Campinas e fui aprovada na primeira chamada. Foi um presente dos céus", disse.
Segundo dona Benedicta, o mais difícil da graduação foi ter de trancar matrícula por um período por problemas de saúde e depois não conseguir estágio para complementar o curso.
"Tudo para mim era novidade, mas eu me habituei à rotina dos jovens estudantes. Também fui muito bem aceita pelos colegas e professores. A única coisa que não consegui fazer foi estágio, nenhum escritório me aceitou, embora eu tenha me candidatado várias vezes. Acho que por isso perdi uma parte importante do aprendizado do direito, mas faz parte do processo", contou.
No final deste ano, Benedicta defendeu a monografia de conclusão de curso e alcançou nota 9. "Fiquei realizada. Agora só faltam três disciplinas para eu me formar e vou cursá-las em 2008", disse. Após terminar a graduação, dona Benedicta não pensa em parar de estudar. "Pretendo prestar o exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e fazer uma especialização em direito civil", afirmou a estudante.
fonte: G1
Um comentário:
demaaaaaaaaaaaaiis!
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