Atuar num mercado que cresce, sem exceção, em todas as partes do mundo, e que parece até mesmo à prova de recessão é o sonho de qualquer profissional. Isso acontece no mercado digital, onde mídias como a internet, o mobile marketing e os games parecem imunes aos humores instáveis de Wall Street.
Como não poderia deixar de ser, a concorrência para entrar neste mercado é grande. Existem vagas, mas o nível de exigência é enorme, e muitas permanecem abertas, de forma surpreendente, por falta de qualificação de candidatos.
Esta realidade, onde a segmentação e a versatilidade dão as cartas, muitos profissionais precisam repensar a sua maneira de agir profissionalmente. Acomodação e uma atitude extremamente passiva não parecem ser a receita certa. Por isso, JumpExec elenca algumas dicas para que você possa se diferenciar dentro do batalhão de profissionais que atuam no mercado – mas, claro, não pense que esta é uma lista definitiva.
Mais do que um executor.
Profissionais envolvidos em projetos digitais estão longe de serem meros executores: é preciso avaliar o trabalho a ser feito, analisar o público a qual se destina seu trabalho, os concorrentes e o mercado.
Como o tradicional, mas com um “plus”: entender o cliente!
Claro que conhecer o público, os concorrentes e o mercado é um requisito que vem antes do advento da internet. O “plus”, aqui, é entender a forma pela qual seu público interage com seu trabalho. O mercado digital não funciona exatamente como uma loja de departamentos: você está lidando com um público exigente, que seleciona a informação que receberá, que não tem tempo para ler tudo o que colocam na frente dele no monitor ou no visor do celular. Por isso, não se acanhe: proponha coisas novas, surpreenda esse cliente, ganhe credibilidade.
O mundo digital vai muito, mas muito além do portal da sua empresa.
Quem poderia imaginar que freqüentar regularmente o Orkut e o Facebook, por exemplo, poderia ser uma atividade praticamente obrigatória para profissionais de marketing, ocupados com seus budgets e retornos? Pois é. O mesmo se aplica para sites que “aparentemente” têm pouco a ver com a atividade rotineira, como os blogs, o YouTube e os serviços de mensagem instantânea. Todos estes veículos trazem as tendências do que está para acontecer no mercado, e podem dar subsídios para entender como o consumidor – esta entidade misteriosa, mas fascinante – enxerga sua marca. Ou você pensa que apenas o seu “Fale Conosco” vai dar este feedback?
Identifique as fontes de informação diária.
Continuar lendo os jornais continua obrigatório, mas é preciso ir além e pesquisar quais são as fontes de informação onde você encontrará dados relevantes para sua atividade profissional. Estas fontes podem não ser as mais óbvias. O blog de um analista de marketing do Google, por exemplo, pode gerar mais “insights” do que ler todo o caderno de economia de um jornalão tradicional. Uma coisa não substitui a outra, mas complementa.
Importante: conjugue trabalho com satisfação pessoal.
Não importa seu objetivo de carreira: ganhar rios de dinheiro, ser o CEO do Google em dez anos, ser o melhor redator para web ou seja lá o que for. Você precisa gostar deste ambiente, se sentir à vontade com as constantes ondas de “última grande novidade” que assolam este setor de tempos em tempos. Por exemplo: você não precisa achar o Mark Zuckerberg ( o fundador do Facebook) o grande mago dos negócios do século XXI – mesmo porque certamente você ouvirá falar de outro mago em no máximo dois meses -, mas precisa ao menos saber quem ele é e o que ele fez para transformar as suas idéias em um projeto tão interessante quanto o Facebook.
O mundo digital dá espaço e condição para que profissionais sejam criativos (mas com consciência) e ousados (mas com consistência). Há um grande mundo ainda a desbravar, e você está apenas começando a ver qual seu papel nesta história. Sabendo quais são suas qualidades profissionais e adequando-as ao que o mercado quer – e, claro, gostando do que faz -, as chances de sucesso são grandes.
fonte: JumpExec
Mais um texto óbvio, repleto de jargões e receitas inúteis. Um "plus a mais" na mediocridade que abunda (flácida, claro) por aí.
18.2.08
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