A apresentação do espetáculo "O Abajur Lilás" foi marcada por muita confusão e arma apontada para a cabeça dos atores da Cia. Independente de Teatro, neste domingo (23), em Curitiba.
Segundo a diretora do espetáculo da mostra Fringe, Fernanda Levy, um homem que se identificou como policial militar apontou uma arma para a cabeça dos atores Paulo Américo e Thiago Barros, durante a primeira cena, realizada na rua, em frente ao espaço cultural.
A montagem é de um texto de Plínio Marcos que se passa em um bordel. Os atores faziam papel de "laçadores", convidando as pessoas na rua para irem à apresentação. No texto deles, havia palavrões. Um dos donos de uma das barracas da feira de artesanato no Largo da Ordem, que é realizada em frente ao teatro aos domingos, não gostou da atuação.
"Ele se identificou como policial militar e disse que em Curitiba ninguém fala palavrão. E apontou uma arma para os atores Paulo Américo e Thiago Barros, que correram, assustados", conta a diretora.
"Os meninos chamaram a guarda municipal, mas o homem desmontou logo sua barraca e sumiu do lugar; infelizmente não conseguimos pegar o nome dele. Mesmo assim demos queixa na 1º DP de Curitiba", revela Levy.
A companhia retorna a São Paulo ainda neste domingo. Segundo a diretora, a viagem de volta já estava prevista.
A Folha Online procurou a assessoria da Polícia Militar do Paraná. Foi informado que o grupo teatral deve procurar o Comando do Policiamento da Capital para denunciar o ocorrido, para que possa ser aberto um processo de investigação contra o suposto policial.
A assessoria da PM disse ainda que um policial jamais poderia agir da forma como o fato foi relatado e que, se isso de fato ocorreu, enquadra-se em abuso de autoridade, que deverá ser devidamente punido.
fonte: Folha Online
PM ri-dí-du-lo.
23.3.08
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