10.3.08

Fazer o bem é bom negócio

“As empresas que fazem o bem são as que investem melhor?” ― é a pergunta que Herb Greenberg se propôs a pesquisar para sua respeitada coluna diária de negócios, "Market Watch" (Observação de Mercado), no Wall Street Journal. Para descobrir a resposta Greenberg reviu as pesquisas feitas sobre as empresas que se tornaram notáveis por seu compromisso filantrópico.

Greenberg destacou a pesquisa da "Dover Management" sobre hábitos e doações caritativas das 500 empresas que compõem o índice de ações "Standard and Poor". Os dados coletados durante o estudo revelaram que empresas que estabeleceram forte relacionamento entre filantropia e ganhos operacionais superaram a performance de suas rivais em 3.5%, num período de 5 anos. Outros estudos revistos por Greenberg parecem fornecer suporte factual para a conclusão a que chegou: “Fazer o bem é bom negócio”.

Contrariando esta conclusão, parece que o mundo corporativo se tornou tão preocupado com o desafio de aplacar os acionistas, que muitas poderiam concluir ― e parece lógico ― que cada dólar doado reduz os lucros corporativos e o valor dos acionistas. Por esta razão, os resultados da pesquisa de Greenberg sobre filantropia corporativa parecem enigmáticos, levantando a seguinte questão: “Por que as empresas não inclinadas à beneficência têm uma performance pior do que aquelas que são generosas?”

Você provavelmente não vai encontrar uma resposta satisfatória para essa pergunta nas grandes instituições de ensino. Mas ela pode ser encontrada num livro tradicional que, instituições
preeminentes como Harvard Business School e Wharton School of Business jamais considerariam.

Gálatas 6.9 que se encontra no Novo Testamento, na Bíblia, afirma: “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.” O autor desse livro, apóstolo Paulo, ensinava uma verdade que podemos observar no mundo natural: colhemos o que semeamos.

Obviamente isso apresenta um paradoxo aparente ao pensamento empresarial convencional. Como se pode doar dinheiro e ainda ficar com mais? Não fosse Deus, o pensamento convencional certamente se provaria verdadeiro. Entretanto, porque Deus existe e quer encorajar e recompensar o bem, os resultados documentados por estudos sobre filantropia corporativa, como o realizado pelo jornalista Greenberg, têm demonstrado de forma convincente que a máxima do apóstolo Paulo é verdadeira.

Líderes empresariais precisam ser sensíveis às demandas e expectativas de seus acionistas, sem dúvida. Entretanto, se quiserem realmente melhorar o valor dos acionistas, fica patente, através de pesquisa, que devem ser generosos ao dar suporte a causas beneficentes, em que eles e sua equipe acreditam.

Se você tem autoridade sobre os lucros de sua empresa ou sobre suas finanças pessoais, lembre-se que você vai colher o que semear. Experimente semear hoje sementes financeiras na obra de Deus. Você não vai se arrepender!

Rick Boxx no Maná da Segunda
,
tradução: Mércia Padovani

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