Nosso objetivo com a reportagem era mostrar o outro lado, visto por pessoas diferentes. Primeiro levamos a Monja Coen para uma conhecida casa noturna. Então na quarta-feira (05/03) a redação do Portal iTodas, encontrou a Bruna Surfistinha e a levou para um Templo Budista, um mundo diferente, onde através da meditação é encontrado a paz interior. Algo inusitado para a autora do livro “O Doce Veneno do Escorpião” (Panda Books).
Ao chegar, ela se deparou com diversas imagens de Buda, incensos e velas acesos pela casa inteira. A anfitriã era a Monja Coen, que a convidou para uma aula de meditação, ficando em silêncio absoluto por dez minutos, em frente uma parede branca, e apenas ouvindo a sua própria respiração. Após a aula, ela conheceu o resto do templo e experimentou um chá de jasmim, conhecido por ser relaxante. “Sou muito ansiosa e agitada. Faço muitas coisas ao mesmo tempo e esse chá é ótimo para mim.”
A opinião de Raquel sobre crença religiosa é peculiar. E, apesar de ter apreciado o que aprendeu, ela não conseguiria se tornar uma monja. “Gostei muito de conhecer de perto o budismo e o templo. Acho uma religião muito espiritual, evita fazer o mal, se concentra apenas em fazer bem. Mas não é uma religião cristã, e eu não deixaria de acreditar em Deus”, explica.
Confessa que se surpreendeu com a monja, pois achou que iria encontrar uma senhora mais séria e pouco simpática. “Ela superou as minhas expectativas. Eu achei que iria encontrar alguém totalmente diferente. Mas ela é muito meiga, serena, com uma energia muito boa, com uma mente aberta. E achei muito legal ela não criticar a prostituição.”Mas a religião é muito mais do que apenas chás e meditação. Para se tornar um budista é preciso passar por vários rituais e provas de tentações. Todos os monges precisam raspar o cabelos, deixar de ter relações com o sexo oposto, não usar maquiagem e nem pensar em bebidas alcóolicas ou cigarro.
No entanto, não são todos que pensam assim. Muitos acreditam que para ter fé não é preciso mudar a sua vida. “Eu não acho um exagero eles passarem por isso, mas acho desnecessário. Eu acredito que é possível você continuar com as suas crenças, com a sua fé, com a sua religião, sem precisar passar por essas provas. Parece que a mulher deixa de ser vaidosa, é normal as mulheres quererem se cuidar. Eu adoro meu cabelo, gosto de beber socialmente, de fumar um cigarro. Eu não conseguiria passar por isso”, conclui Raquel, que fuma à beça.
fonte: iTodas
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