O fazer jornalístico e o cristianismo são duas coisas difíceis de serem conciliadas. Quantas vezes eu me flagrei pensando assim. Ultimamente tenho pensado como deve ser difícil ser pedreiro e ser cristão, ser vendedor e defender o cristianismo ou ser um psicólogo acreditando nos valores do Evangelho.
O que me incomoda como jornalista é a perseguição injusta que muitas vezes sofremos nos púlpitos e conversas entre cristãos. É ser tachado de instrumento do Diabo, simplesmente por dizer a verdade – ou buscar dizê-la.
Leitores, não se enganem, não há complô da mídia contra os evangélicos. O que houve foi, durante algum tempo, um posicionamento antagônico à IURD por parte da maior empresa de comunicação do nosso país.
Ora, quem se posicionar contra os atos de IURD, Ricardo Teixeira, Fernando Collor, Delúbio Soares, Paulo Maluf, Eurico Miranda, terá meu apoio. São todos a mesma corja.
Leitores, não se enganem. A mídia exagera os escândalos no meio evangélico? Eu não ficaria surpreso em descobrir que há muita maracutaia que a imprensa não foi capaz de revelar.
Num tempo das unções de Toronto, em que o povo é extorquido de maneira medieval; num momento em que pastores se utilizam de rádios piratas; em dias em que o evangelho é transformado em disangelho por pregadores inconseqüentes, eu me pergunto: quem é instrumento do Diabo?
Leitores, não se enganem. Quem quer revelar a verdade só pode estar contra o Diabo – Pai da Mentira. E a verdade é: muitos de nossos líderes abandonaram o Sola Scriptura faz tempo.
Victor Fontana, no blog Cristão inteligente.
20.4.08
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