Nesta semana, o potencial da Internet de exposição e vexame quando casamentos se desfazem ganhou destaque, quando Tricia Walsh Smith, que está se divorciando de Philip Smith, um empresário teatral, colocou um vídeo no YouTube anunciando que eles nunca praticavam sexo, mas ela o encontrou acumulando Viagra, pornografia e camisinhas.
Sem causar surpresa, o advogado de Philip Smith, David Aronson, chamou o vídeo de "aterrador" e disse: "O sr. Smith é uma pessoa bastante reservada. Isto é obviamente embaraçoso".
Mas em uma era em que mais de um entre 10 adultos usuários de Internet nos Estados Unidos possui blog, segundo o Projeto Pew de Internet e Vida Americana, muitas pessoas estão usando a Internet para contar seu lado de uma saga matrimonial -e, é claro, na separação, a verdade de uma pessoa pode ser a mentira da outra. Apesar do fim legal de um casamento, as confissões podem se estender pela eternidade em uma série de postagens enfurecidas e melancólicas.
Às vezes as postagens são furtivas. Mas quando o ex-cônjuge está bem ciente de que ele ou ela está estrelando em um blog raivoso e entra com ação legal para impedir, decisões recentes em Nova York e Vermont mostraram que os tribunais relutam em intervir.Para uma blogueira, escrever pode ser terapêutico.
Até a manhã em que seu marido, David Sals, lhe disse que o casamento deles tinha acabado, Jennifer Neal o retratava de forma adorável em seu blog, onde ele era chamado de DearSweetDave (queridoamávelDave).
À tarde daquele dia de outubro do ano passado, Neal compartilhou o que considerou como sendo uma traição com os 55 mil leitores regulares que ela disse que visitam o NakedJen.com. Logo depois, os leitores passaram a conhecê-lo por um nome bem menos lisonjeiro, e como o sujeito cuja insensibilidade deixou Jen tão doente a ponto de vomitar todo dia e tão pobre a ponto de perder sua casa em Santa Cruz, Califórnia.
E quando uma Jen desesperada descobriu em fevereiro que seu ex-marido colocou suas informações no site Match.com, um serviço de encontros pela Internet, ela estabeleceu um link por seu blog, para que os leitores dela tivessem uma chance de compartilhar seus pensamentos.
Sals protestou, mas Neal se manteve firme: "Se ele quiser contar seu lado da história, ele deve criar seu próprio blog".Ele disse que tinha parado de ler o blog dela, mas que sua família às vezes ainda o lia e ficava incomodada. "Eu nunca tentei impedi-la, mas eu certamente tive que me adaptar com a perda da minha privacidade", ele disse.
fonte: The New York Times [via UOL]
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tradução: George El Khouri Andolfato
Se a frase "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil" é verdadeira nessa área, os brasileiros que se cuidem... rsrs
Yes, a reportagem do jornal só retrata casos de mulheres se vingando via blog. Tremei, machos!
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