- Você enxerga?
- Sim.
- Como são as cores?
- Ah, são lindas!
- Qual a sua preferida?
- A azul.
- Como é o azul?
- O azul... é como o vento que bate no rosto quando a gente anda de bicicleta. (...) O marrom é como as cascas das árvores.
- E o vermelho?
- O vermelho é fogo. É como o céu quando se põe.
Diálogo reproduzido (de cabeça) do filme Vermelho como o Céu, do diretor Cristiano Bortone, produzido em 2005 na Itália.
Foi vencedor do prêmio de Melhor Filme Estrangeiro de Ficção da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo no ano retrasado. E agora, neste mês de abril, está em cartaz no CineSesc.
O filme conta a história de Mirco Mencacci que ficou cego quando criança e, por isso, é mandado para um colégio só para alunos cegos (lei na Itália de 1970).
Os personagens principais são crianças e, assim, a inocência e a pureza predominam - sem qualquer tipo de apelo sensual. Apelo... só o sensitivo - nossos sentidos são inspirados durante todo o filme. Gravadores (igual do Lucas Silva e Silva do Mundo da Lua), sons, paixões, descobertas - tudo isso me fez respirar minha infância.
É difícil se segurar e não querer fechar os olhos para tentar se sentir dentro das cenas - como até mesmo foi dito numa das críticas ao filme. Assista ao trailer aqui.
fonte: Metano'ia. O blog completa um ano de vida nesta semana. Parabéns, Lucas! =]
20.4.08
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