Um grupo de caridade evangélico Cristão foi condenado a pagar cerca de R$ 40 mil a uma mulher lésbica que foi demitida por causa da sua orientação sexual. Connie Heintz, 39 anos, entrou com uma ação no Tribunal de Direitos Humanos do estado de Ontário, depois logo que o fato aconteceu.
De acordo com a denúncia, os diretores do grupo Horizontes Cristãos decidiram demitir Connie ao saber que ela estava discutindo orientação sexual com os colegas de trabalho, além de confirmar que ela é lésbica. A entidade trabalha com assistência a inválidos garantindo moradia para os mesmos e emprega 2500 pessoas.
Os candidatos a emprego são obrigados, ao serem contratados, a assinar o chamado termo de Estilo de Vida e Declaração de Moralidade que os proibe [sic] de ter relações fora do casamento, sexo antes de se casar, relações homossexuais e ainda de beber e fumar. "Com a demissão da senhora Heintza a entidade quis mostrar o efeito dessa política" escreveu um dos integrantes do Tribunal de Direitos Humanos.
O Tribunal determinou ainda que a direção do Horizontes Cristãoes [sic] deixe da exigir a assinatura do termo pelos empregados e desenvolva uma política anti-discriminação adotando um programa de treinamento humano dentro de seis meses. A Comissãria [sic] Principal dos Direitos Humanos de Ontário, Barbara Hall, disse que a decisão é importante para que essas organizações entendam que precisam respeitar "a propriedade [sic] dos outros, inclusive dos empregados."
fonte: Athos
colaboração: Alzira Sterque
Assinar um "Termo de estilo de vida e Declaração de moralidade"? Como sempre, a lista de pecados restringe-se a sexo, cigarro e bebidas....
6.5.08
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Um comentário:
Para simplificar, o candidato poderia assinar um termo que determina que ele não pode pecar - dentro ou fora do escritório.
Isso se aplicaria a todos os funcionários.
É claro que a Diretoria ficaria de fora dessa obrigação.
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