Há uma recente instrução geral (não escrita) na Globo sobre como tratar os evangélicos, vinda diretamente da família Marinho: adversária é só a Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo - e não todas as igrejas evangélicas. Em sua programação, a emissora deve deixar claro que não discrimina os outros evangélicos. Essa demarcação terá que ficar nítida.
A avaliação é que a Universal aproveita bem o embate com a Globo para unir todos os evangélicos contra a emissora - e que a Globo nunca conseguiu explicitar de modo patente que a sua guerra é com igreja de Macedo, a qual chama de seita. Na verdade, a Globo nunca se preocupara com isso, que, afinal, parece meio óbvio, e botavam todos no mesmo saco. Resultado: há entre boa parte dos evangélicos o sentimento de que são discriminados pela emissora. Agora, tenta recuperar o tempo e a audiência perdidas.
Esta e as próximas semanas trarão um fator complicador para a nova estratégia - que, a propósito, a Globo nunca admitirá publicamente: o noticiário sobre o assassinato dos três rapazes no Morro da Providência, que envolve o bispo-senador (e sobrinho de Edir Macedo), Marcelo Crivella.
Lauro Jardim, no site da Veja.
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Um comentário:
quem se importa com a VEJA, com a GLOBO, e depois do q fizeram com o Kaká, com a Carta capital? Tenha dó. Não que eu defenda a IURD, mas tem gente da Globo que saliva se um cristão for eleito. O que esperar de diretores que jogam ovos em prostitutas? lamentável.
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