O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), pré-candidato à Prefeitura do Rio, negou ontem, em nota, que um de seus assessores "tenha negociado qualquer acordo com o tráfico do morro da Providência".
"O Exército nega a existência de qualquer relatório oficial que comprove tais afirmações. (...) Até porque, caso houvesse tais comprovações, o Exército seria obrigado a comunicar o ocorrido, imediatamente, às autoridades policiais do Estado", diz a nota do senador.
Documento do serviço reservado do Exército aponta que um assessor do senador negociou com traficantes uma espécie de política de não-agressão durante a ocupação da favela para o projeto Cimento Social.
Um homem chamado Gilmar, que seria auxiliar de Crivella, é apontado como responsável pelo suposto acordo. "É falsa também a afirmação de que o senhor Gilmar "de tal" seja assessor do meu gabinete".
Procurado, Crivella não quis dar entrevista, segundo sua assessoria. Na nota, diz estranhar "que essa matéria (....) volte a ser veiculada às vésperas do início da disputa eleitoral".
Crivella, com 20%, e a pré-candidata do PC do B, Jandira Feghali, com 18%, lideram a disputa para a prefeitura, segundo pesquisa Datafolha feita em março. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.
O líder comunitário da associação dos moradores do morro da Providência, Nelson Gomes, que esteve em reuniões com o Exército, disse ontem que a escolha do local das obras do Cimento Social foi feita por Crivella, ignorando a necessidade e privilegiando a visibilidade. A assessoria do senador afirmou que Gomes defende os interesses de vereadores e que suas informações são incorretas.
fonte: Folha de S.Paulo
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20.6.08
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