O negócio é assim: defunto pescador ou fã de pescaria, velório com anzóis, caniço, molinetes, samburá, redes, lanternas, fotos (para provar que as histórias do pescador não eram mentira) e até motor de popa usado no barco.
Em geral, os adornos são peças e objetos pessoais que pertenceram ao morto e são doados pelos familiares para montar o cenário fúnebre.
Entre os velórios temáticos já realizados pela funerária Rosa Mística, que atende a região de São José do Rio Preto (a 441 km de São Paulo), estão os relacionados a futebol (com uniforme, meião, chuteira, bola profissional e troféus que o morto recebeu em vida) e a rodeios (com chapéu, cinto e botas de couro, sela de montaria, espora e toda a indumentária dos peões).
E quem vai, sai de lá com brindes: anéis com o nome (e data de nascimento e morte) do defunto e o tradicional santinho estilizado, que virou um cristal com o rosto do morto esculpido ao fundo. No telão, um DVD exibe um filme com imagens de quem passou daquela para melhor.
"Essas homenagens geralmente são feitas pelo que a pessoa morta mais brilhou durante a vida", diz Rolando Nogueira, dono da funerária. Cada velório temático, a depender da produção, custa entre R$ 1.000 e R$ 10 mil.
fonte: Folha de S.Paulo
Se for p/ seguir a idéia, podem chamar alguns garçons e montar um boteco no meu velório. hehe
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