O projeto prevê que as aulas deverão ser ministradas por profissionais com formação específica na área, mas para a professora Cristina Grossi, vice-presidente da Abem (Associação Brasileira de Educação Musical), a carreira não é atraente. "O salário é baixo para uma aula que é desgastante", afirma.
Ela conta que os formandos em música têm, hoje, duas opções: seguir uma carreira de musicista ou dar aula em escola técnica ou conservatório. Este mesmo profissional que vai ministrar uma aula no ensino básico, segundo Grossi, deve ter em mente que a abordagem é diferenciada para cada público.
"Além de ter de entender o universo da educação básica, esse professor pode se deparar com problemas de droga ou de comportamento dos alunos. Os cursos têm que ensinar a lidar com essas dificuldades sociais também. Faz parte da pedagogia", defende.
fonte: UOL
Um comentário:
Mais uma vez, a quebra do Princípio Básico da Democracia, aparece como Obrigatoriedade do Ensino de Música.A questão é simples.Existem crianças que querem estudar música, e, também existem as que preferem outras artes. As Instituições de Ensino, assim como, o Estado, devem propiciar a clientela estudantil, em todos os níveis, a oportunidade de escolher entre tantas Artes, àquela, com a qual, o estudante se identifique.A pior coisa, nesse caso, é a imposição da disciplina, Música, ao aluno.Isso, também, prejudica o trabalho do professor, que terá, em sala de aula, alunos desinteressados, o que pode gerar indisciplinas e evasão.Sugiro, ao Excelentíssimo Legislador, a obrigatoriedade do Ensino de Artes, abrindo, assim, o leque para todas as Artes, como disciplinas escolares, e, que devem ser oferecidas e aceitas, através da escolha do aluno, no ato da matricula, para gerar um compromisso do Estudante, e, facilitar a Avaliação Final do Profissional Educador.A disseminação do ensino da Arte, nas Escolas, deve ser feita através da divulgação de conteúdos, e as apresentações de atividades, como: assistir Concertos Musicais, visitas a Amostras de Artes, Filmes, Teatros, discussão sobre programas de TV, em geral, e,tudo isso com a orientação e coordenação de professores, de cada disciplina de Arte.
Isso também funcionaria, nos dias de hoje, se fosse feito um grande trabalho de divulgação de atividades profissionais, mostrando aos alunos a aplicação do que se aprende nas escolas, no dia a dia, e, o que fazem os profissionais, de diversas profissões, o que seria uma resposta aos adolescentes e jovens às questões, como: O que eu serei no futuro? Qual o caminho a trilhar para atinjir meus objetivos e ser um profissional na área que escolhi?
Como saber o que quer ser, se o universo do conhecimento das profissões é uma incógnita?
Fui aluno da Escola Técnica Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, e lá, vi muitas oportunidades profissionais, inclusive, a Banda de Música da Escola, da qual fiz parte, com muito orgulho.Como Professor de Música, tenho experiências, no ensino da matéria, que é bem anterior a minha Formação Universitária.
Colhi, muitos bons resultados, e fico feliz em saber que muitos, dos meus alunos, estão desfrutando dos ensinamentos, ministrados por mim, como Músicos Profissionais, tocando em Bandas Militares, regendo Conjuntos, diversos,e até, funcionando como agente multiplicador, na formação de novos músicos, em Igrejas Evangélicas, e outros lugares.
Devemos, antes de tudo, valorizar o ensino das Artes, para a melhor formação de nossos jovens, e para isso, é necessário saber, das Artes, a sua Função Psico-Social, não só a Filosófica, mostrada como retórica, em discursos diversos.
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