Skype is the limit. As conversas com a família, que antes duravam seus 15 minutos contados por causa do preço do interurbano, agora são longos colóquios no esquema video-conferência, e de grátis. Tempo pra falar bobagem à vontade, como o fato do carro da família agora estar cheio de adesivos do tipo "Jesus te ama" ou aquela formiguinha evangélica, o Smilingüido. Tudo porque a polícia, em tempos de lei seca, nunca pára carro de crente - mas a conversão ficou apenas para o carro, a família segue outra religião. Ou ainda a piada do "qual é a melhor doença pra se ter na velhice, Alzheimer ou Parkinson?", para o que o gaiato do meu pai responde que Alzheimer, claro: "antes esquecer de pagar a pinga do que entornar a bebida toda antes de conseguir levar o copo à boca". Tirando os 600km de distância, e o fato de que eles vão comer aquele mega-almoço de dia dos pais enquanto eu vou de café com cream-cracker e requeijão light, pareceu mais uma manhã de domingo abestalhada e incrivelmente feliz, como tantas outras.
Rodrigo de Oliveira, no Berghoff.
dica do Ricardo Oliveira
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