6.8.08

Confissões de um ex-dependente de igreja

Outro dia um pastor observou que eu deveria confessar ao leitor impenitente da Bacia, que não tem como concluir isso lendo apenas o que escrevo, que não vou à igreja faz mais de dez anos. Ele dava a entender que essa confissão provocaria uma queda sensível na minha popularidade; percebi imediatamente que ele estava certo, e que mais cedo ou mais tarde teria, para podar os galhos da celebridade (porque a fama é uma espécie de compreensão), deixar de contornar indefinidamente o assunto.

Quanto mais penso na questão, no entanto, mais chego à conclusão que o que tenho de confessar é o contrário, e ao resto do mundo, não aos amigos que convivem com desenvoltura entre termos como gazofilácio, genuflexão, glossolalia e graça irresistível. Devo explicações à gente comum que vê o domingo, incrivelmente, como dia de descanso – dia de ir à praia, de andar de bicicleta no parque, de abraçar os amigos ao redor de um churrasco, de correr atrás de uma bola ou de encontrar a paz diante de uma lata de cerveja e uma tela radiante.

Preciso confessar que durante trinta anos fui consumidor de igreja. Durante trinta anos fui dependente de igreja e trafiquei na sua produção.

Devo confessar o mais grave, que durante esses anos abracei a crença (em nenhum momento abalizada pela Escritura ou pelo bom senso) que identificava a qualidade da minha fé com minha participação nas atividades – ao mesmo tempo inofensivas, bem-intencionadas e auto-centradas – de determinada agremiação. Em retrospecto continuo crendo em mais ou menos tudo que cria naquela época, porém essa crença confortante e peculiar (espiritualidade = participação na igreja institucional) fui obrigado contra a vontade, contra minha inclinação e contra a força do hábito, a abandonar.

Preciso deixar claro que não guardo daqueles anos qualquer rancor; de fato não trago deles nenhuma recordação que não esteja envolta em mantos de nostalgia e carinho. Ao contrário de alguns, não sinto de forma alguma ter sido abusado pela igreja institucional; sinto, ao invés disso, como se tivesse sido eu a abusar dela. Minha impressão clara não é ter sido prejudicado pela igreja, mas de tê-la usado de forma contínua e consistente para satisfazer meus próprios apetites – apetites por segurança, atenção, glória, entretenimento, aceitação.

Se hoje encaro aqueles dias como uma forma de dependência é porque acabei aceitando o fato de que a igreja como é experimentada – o conjunto de coisas, lugares, atividades e expectativas para as quais reservamos o nome genérico de igreja – representam um sistema de consumo como qualquer outro. As pessoas consomem igreja não apenas da forma que um dependente consome cocaína, mas da forma que adolescentes consomem telefones celulares e celebridades consomem atenção – isto é, com candura, com avidez, mas muitas vezes para o seu próprio prejuízo.

Todo sistema de consumo confere alguma legitimação, isto é fornece ao consumidor pequenas seguranças e pequenas premiações que fazem com que ele se sinta bem, sinta-se uma pessoa melhor (ou em condições privilegiadas) por estar desfrutando de um produto ou serviço de que – e isto é importante na lógica da interna coisa – não são todos que desfrutam.

As igrejas institucionais, por mais bem-intencionadas que sejam (e, creia-me, há muito mais gente bem-intencionada envolvida na criação e na sustentação delas do que seria de se supor) funcionam precisamente dessa maneira. Não é a toa que tanto a palavra quanto o conceito propaganda nasceram, historicamente falando, nos salões eclesiásticos. Se hoje há shopping centers e roupas de marca é porque a igreja inventou o conceito de propaganda e de consumo de massa.

Foi a igreja a primeira a vender a idéia de que vestir determinada camisa e ser visto em determinada companhia demonstram eficazmente o seu valor como pessoa; foi a primeira a promover a noção simples (mas cujo tremendo poder as corporações acabaram descobrindo) de que o que você consome mostra que tipo de pessoa você é.

As pessoas que consomem igreja não têm em geral qualquer consciência de que estão se dobrando a um sistema de consumo, mas as evidências estão ali para quem quiser ver. A igreja não é um lugar a que se vai ou um grupo de pessoas que se abraça, mas uma marca que se veste, um produto que se consome continuamente.

Tudo de bom que costumamos dizer sobre a igreja reflete, secretamente, essa nossa obsessão com o consumo – “o louvor foi uma benção”, “o sermão foi profundo”, “o coro cantou com perfeição”, “a palavra atingiu os corações”, “Deus falou comigo”. Em outra palavras, tudo que temos a dizer sobre a experiência da igreja são slogans. Na qualidade de consumidores, o que fazemos é retroalimentar nossa dependência, promovendo continuamente nosso produto na esperança de angariar mais consumidores e portanto mais legitimação.

O curioso, o verdadeiramente paradoxal, é que nada nesse sistema circular de consumo (ou em qualquer outro) tem qualquer relação com espiritualidade, com fé ou com a herança de Jesus. Ao contrário, sabemos ao certo que Jesus e os apóstolos bateram-se até a morte no esforço de demolir a tendência muito humana de encarcerar (isto é, satisfazer) os anseios emocionais e espirituais das pessoas em sistemas de consumo e legitimação (isto é, sistemas de controle).

O russo Leo Tolstoi acreditava que, diante da suprema singeleza do ensino de Jesus, levantar (e em seu nome!) uma máquina implacável e arbitrária como a igreja equivalia a restaurar o inferno depois que Jesus tornou o inferno obsoleto. De minha parte, vejo a igreja institucional como um refúgio construído por mãos humanas para nos proteger das terríveis liberdades e responsalidades dadas por Deus a cada mortal e que Jesus desempenhou de modo tão espetacular. Por outro lado, talvez esse refúgio seja ele mesmo o inferno.

No fim das contas você não encontrará na igreja nada que não seja inteiramente atraente e desejável, e aqui está grande parte do problema. Vá a um templo evangélico no domingo de manhã e o que vai encontrar é gente amável, respeitável, ordeira, de banho tomado, sorridente, perfumada e usando suas melhores roupas – e é preciso reconhecer que há um público para esse tipo irresistível de companhia. O bom-mocismo reinante é tamanho, na verdade, que não resta praticamente coisa alguma do escândalo inicial do evangelho.

Enquanto descansamos nesse abraço comum a verdadeira igreja, onde estiver (e talvez exista apenas no futuro), estará por certo mais próxima do dono do bar, da vendedora de jogo do bicho, do travesti exausto da esquina, do divorciado com seu laptop, dos velhinhos que babam em desamparo e das crianças que alguém deixou para trás. Certamente não usará gravata e não terá orçamento anual nem endereço fixo.

Portanto nada tenho contra aquilo que a igreja diz, que é em muitos sentidos bom e justo, mas não tenho como continuar endossando aquilo que a igreja dá a entender – sua mensagem subliminar, por assim dizer, mas que fala muitas vezes mais alto do que qualquer outra voz. Com o discurso eclesiástico oficial eu poderia conviver indefinidamente (como de fato já fiz), mas seu meio é na verdade sua mensagem, e frequentar uma igreja é dar a entender:

1. Que aquela facção da igreja é de algum modo mais notável, e portanto mais legítima, do que todas as outras;
2. Que o modo genuíno de se exercer o cristianismo é estar presente nas reuniões regulares e demais atividades de determinada agremiação, ou seja, que a devoção é uma espécie de prêmio de assiduidade;
3. Que o conteúdo da crença é mais importante do que o desafio da fé;
4. Que o caminho do afastamento do mundo, segundo o exemplo de João Batista, é mais digno de imitação do que o caminho do envolvimento com o mundo, segundo a vida de Jesus;
5. Que o modo de vida baseado na busca circular pela legitimação é mais respeitável do que o das pessoas que conseguem viver sem recorrer a esses refrigérios;
6. Que o modo adequado de honrar a herança de Jesus é dançar em celebração ao redor do seu nome, ignorando em grande parte o que ele fez e diz.

Está confirmada, portanto, a ambivalência da minha posição em relação à igreja institucional. Por um lado, sinto falta dos seus confortos; por esse mesmo lado, respeito a inegável riqueza de sua herança cultural, que não gostaria de ver de modo algum apagada. Por outro lado, ressinto-me de que o nome singular de Jesus permaneça associado a um monstro burocrático no que tem de mais inofensivo e opressor no que tem de mais perverso, quando sua vida foi a de um matador de dragões dessa precisa natureza. Dito de outra forma, não tenho como condenar a permanência de alguma manifestação da igreja, mas não tenho como justificá-lo se você faz parte de uma.

Em janeiro de 1996 Walter Isaacson perguntou a Bill Gates a sua posição sobre espiritualidade e religião. Sua resposta entrará para os anais da infâmia – e não a dele. “Só em termos de alocação de recursos, a religião já não é coisa muito eficiente. Há muita coisa que eu poderia estar fazendo domingo de manhã”. Em resumo, o que dois mil anos de cristianismo institucional ensinaram ao homem mais antenado da terra é que religião é o que os cristãos fazem no domingo de manhã.
Só não ouse criticar o cara por sua visão rasa de espiritualidade. Fomos nós que demos essa impressão a ele, e só a nós cabe encontrar maneiras de provar que ele está errado.

Invente uma.

Paulo Brabo, no blog A Bacia das Almas.

11 comentários:

Anônimo disse...

E agora? Alguém responda daí de cima. Aqui, do fundo do poço não dá pra ver muita coisa.

Cerestino disse...

paulo brabo..

gostei muitodo texto, conseguiu transmitir aquele gemido esgasgado que todo dependente de igreja tem! rs

grande texto! literal e figuradamente

Volney Faustini disse...

ÔÔÔhhhh Inquisidor,

Aqui no topo tem uma cruz ;)

Anônimo disse...

Faustini,

Fale mais desse topo. Fica na sede da Renascer? E a cruz? Está pregada detrás do púlpito da IURD? Acho que vi pedaços da cruz sendo vendidos na calçada da igreja do RR Soares.

Anônimo disse...

Grande texto. Exato ao apontar em que espírito de fato milita a igreja instituída pelos homens. Mas, isso dá aos "ex-dependentes", hoje dispersos, melhores condições espirituais? Entre as ovelhas dispersas, quantas estão mais preocupadas em atacar os antigos redis em que foram talvez feridas? Quantas estão apenas levando a sua própria vida de maneira digna, envergonhadas com exemplos como os citados pelo inquisidor? E quantas estão tomando sobre si a Cruz e seguindo a Cristo?
Particularmente, conheço mais feridos que indiferentes/envergonhados, e nenhum que tenha se tornado imitador de Cristo.

DaniCabrera disse...

Pararini! Que post é esseeee?!
Sinceramente, eu não sei o que aconteceu com a maioria de nós, talvez essa avalanche de informação - o acesso que hoje em dia temos às informações - vem desmascarando muitos ritos, ouso dizer, inúteis e jogados sobre o povo para satisfazer aos seus "doutores anelados", os famosos "doutores da lei" da igreja contemporânea. Bom, é um comentário o que posso fazer. Sei que muita gente não vai concordar comigo, talvez uns coloquem meu nome naqueles papeizinhos da tão eficaz "oração forte", talvez digam que é amargura, ou que tenho demônios, porém aqui em mim, tenho certeza de que tenho vivido um dos tempos mais lúcidos de toda a minha vida (passada e futura). Um dos grandes problemas, e mais revoltantes, são as ferramentas que os tais doutores da lei já oferecem ao chamado "rebanho" contra as palavras daqueles que acordam: acabam atacando até com discursos que não vem ao caso. Discursos clichês, que na maioria das vezes até machucam e repelem, implantados nas mentes dos fiéis, num sistema bastante semelhante àquele dos tão famoso chips - que dizem por aí que serão implantados sob a pele - do fim dos tempos. Percebe a semelhança? Acredito sim que tranformaram o meu Jesus num produto, até rentável demais, talvez o produto mais rentável de todos os tempos. Não acredito no Jesus apresentado pelas instituições, nem em toda aquela baboseira de unção de bla-bla-blá, disso e daquilo. Não acredito em engessamento de mente, em barganhas com alguém que é Real, não acredito nas mentiras ditadas para o bel prazer dos manda-chuvas. Não acredito na intolerância religiosa, o que não quer dizer que apoio o oba-oba que se vê por aí: pelo contrário, me ira demais ver tanta opressão em alguns assuntos e tanta lambança em outros. Sinceramente, não acredito na instituição religiosa atual, nem na anterior, acredito em Cristo, sigo o que ele diz, mas não quero meu nome associado com tanta coisa mesquinha. O estranho é que acabam transformando uma coisa tão limitada em um reinado medíocre, dão cargos como "cala-boca" pros que sabem demais por andarem próximos demais do altar, e o revoltante é que acham que uma simples carteirinha de obreiro (leia-se esparro de pastor - ou ainda - mão-de-obra sem custo) que dá dirireito a varrer o chão quando todos foram pra restaurantes - vejam que "bênção"! - ou passar uma flanela cheia de óleo de peroba no púlpito do amado e idolatrado (que mais merecia ter essa flanela na própria cara). Sinceramente, é verder-se por muito pouco, enquanto se ensaia fazer o bem num lugar tão cheio de roteiros e de encenações, existem pessoas precisando de um abraço apenas, ou de um telefonema, um prato de comida. Xingam - seus palavrões fantasiados com asinhas de anjos - aquele primo drogado de endemoninhado, dizem que Deus vai levá-lo caso não se conserte, dizem que o SENHOR é fogo consumidor, refletem somente seu senso de juízo sobre os outros, o mesmo que sofrem nas suas instituições quando dão um beijinho antes de orar mil anos pra ter um namoro liberado. Refletem aquilo que recebem: doença, desequilíbrio, insensatez. Pois por isso prefiro andar com esses que reconhecem que são sujos demais, os oprimidos pelos santarrões dos domingos de manhã, e me junto à eles porque sei que desses sim Deus terá misericórdia - se pra mim a hipocrisia dói o peito, imagina pra Deus...

Vou parar por aqui, tenho muitas outras coisas a dizer, mas me limito a dizer só o que disse.

Um conselho aos que vão julgar o meu comentário que tenho direito de fazer: esclareçam-se antes de dizer qualquer resposta pronta e requentada.

Porque o próprio Deus disse que seu povo padecia pela falta de conhecimento...


Sem mais...

Andréa Cerqueira disse...

De tirar o fôlego! De doer o peito... De fazer pensar. Antes de mais nada, devo dizer: não só congrego numa instituição (que creio, é um lugar onde parte da IGREJA de Cristo se reúne), como trabalho nela. Posso dizer, nos poucos 10 anos de fé em Cristo vivida sob os aspectos do cristianismo protestante (pq antes já era cristã, mas sob a ótica católica-caótica q ñ compreendia), que senão todas, quase todas as críticas são legítimas. Mas posso afirmar q mesmo dentro das instituições, há pessoas q não apenas têm consciência q há muito a Igreja tem se limitado a ser uma instituição, como estão esforçando-se p/ mudar suas mentes e, principalmente, suas atitudes. É fácil? Não, não é fácil, isso falo por mim mesma. Mas ao menos, incorformados e "incomodados" como os que conheço, estão enxergando e procurando não desistir. Quem sabe o Senhor tenha tanta misericórdia que levante ele uma geração de novos reformadores. Tomara saiamos das quatro paredes dos templos, talvez sem precisar destruí-las, pq há neles vidas que não conseguiriam permanecer, que se encontrariam sem rumo. Culpa nossa? Claro que sim, é o sistema institucional. Cuidemos deles também, mas sabendo que estamos tentando reparar um mal que só terá fim, quando o mundão lá fora passar a ser tão importante quanto nossos próprios umbigos dentro dos templos. =/

Andréa Cerqueira disse...

Aos amigos q tb ousaram comentar:

Inquisidor: vc tem todo o direito de questionar, tem faltado exposição sobre a Cruz, singela, simples e verdadeira, mesmo nesses lugares e em tantos outros, mas, você pode encontrá-la só?
Se somos apenas consumidores, ao menos sejamos francos: há benefícios que possamos usufruir. Na Palavra há algo precioso sobre a Igreja: reuniões para estudarem juntos o estilo de vida de Cristo e deles se tornarem imitadores.

Paula: concordo com o q disse, dos feridos que conheço posso afirmar q a maioria ainda nem se restabeleceu, dos q conseguiram, apenas 1 vive sem amarguras e mantém uma vida cristã, os demais q estavam INCONFORMADOS, caíram facilmente nas garras de uma daquelas seitas q fizeram um estrago dentre jovens "avivalistas" nos últimos 2 anos...

Dani: vc tem razão no que disse, em tudo, eu diria. Eu só acho mesmo que não podemos deixar de enxergar que é dentro das instituições que estão a maior parte das pessoas que anseiam por mudanças, talvez seja isso mesmo, o próprio sistema-institucional seja o maior gerador de pessoas que almejam fazer algo diferente do que se tem feito há tanto tempo.

Um abraço (virtual, que pena!) à todos os amigos que leram o artigo e, concordando ou não, são ousados para exporem seus pensamentos à respeito!

Prossigamos pensando e, mais que isso, agindo para mudanças!

=]

alexprocesso disse...

Fantástico o artigo....

Em uma palavra: GRAÇA, que pena que a Igreja se esqueceu disso....

Como disse o profeta: "Ah se vcs. entendessem o que significa 'misericórdia quero e não sacrifício'..."

juberd2008 disse...

O grande problema da religião é este: Deus só é Deus dentro de suas estreitas paredes! Desse modo, a gente de uma certa maneira, fica “viciado” pela religião, e acreditando que as visitas a um determinado lugar ou endereço equivalem a usufruir a “presença de Jesus”, quando se afasta daquela “congregação”, sempre se sente desviado de Deus. Trata-se de um poder tão grande esse da religião, que muita gente de fato deixa de orar, de ler a Palavra, de testemunhar a fé, de dizer o que pensa e crê, de ser sal da terra e luz do mundo, de enfrentar o mal, de celebrar o amor de Deus, etc...apenas porque não gosta de um lugar e decidiu que ali não dá. Assim nascem os “desviados”. Algumas vezes a pessoa deixa o Caminho mesmo. Perde a exultação na esperança e não crê na Graça de Deus. Porém, quem conheceu a Graça de Deus em Cristo se torna indesviável. Pode até não gostar da “cultura de igreja”. Pode até, circunstancialmente, não desejar nenhum envolvimento. Pode até estar vivendo uma estação de desapontamento e falta de alegria no convívio cristão, razões jamais faltarão. Então se pergunta: Para o que serve a igreja como ajuntamento humano? Bem, para mim ela é Fundamental, embora não seja Essencial. Cristo é Essencial. Sem Ele não há salvação! A Igreja é Fundamental. Sem ela não se cresce em maturidade e comunhão! Sem Jesus não há nada. Sem a Igreja não há muitas coisas boas. A Carta aos Hebreus diz que não devemos deixar de nos congregar com os irmãos. A saúde humana demanda convívio. Portanto, o que aconselho nesses casos é pegar sua Bíblia e lê-la. Reiniciar a vida oração (isto quando a pessoa parou com essas duas atividades). Saiba que Deus é seu Pai. Creia em Jesus e saiba que se você é Dele ninguém e nem nada a tirarão de Suas mãos. E, por último, procure um lugar leve, legal de estar, e freqüente sem neurose. A Palavra faz o resto do trabalho. No mais cada um é livre para ficar onde for bom.

Unknown disse...

Meu irmão!
Você disse tudo! Como vc frequentei por mais de 30 anos e trabalhei muito na igreja, achando que era para Deus, mas por fim descobri que era pra mim mesma,pra minha própria satisfação. Hoje considerada "desviada", NUNCA ME SENTÍ TÃO LIVRE PARA VIVER EM CRISTO!Hoje realmente estou em Cristo e só nEle!!!
Você conseguiu expressar o que tenho pensado e creio que muitos também pensam assim, só não têm coragem de expressar por medo de pecar. Valeu!

Blog Widget by LinkWithin