Faz um boooooom tempo que eu estou para escrever um post sobre a igreja emergente e meus pensamentos a respeito. Tenho conversado com várias pessoas a respeito e procurado ver o qual é o propósito desse movimento e quais os possíveis erros e acertos.
Uma das coisas que me chama a atenção é que a maioria das pessoas que tem se envolvido/liderado a igreja emergente são pessoas que tiveram uma péssima experiencia na igreja local. Seja por causa das tradições/estruturas, líderes, pastores ou o que for. Toda igreja local tem problemas, mesmo as comunidades (não denominacionais) tem problemas com sua própria tradição/estrutura e lideração.
A meu ver, a visão da igreja emergente (ao menos nos EUA) é romper com a religião evangélica que se estabeleceu e criar um novo movimento (mesmo sem querer, quase criando uma nova religião). Sinceramente, entendo suas razões, e também entendo as razões pelas quais vários irmãos tem buscado se afastar do termo evangélico no Brasil.
Entendo também a busca por restaurar princípios ensinados por Cristo e que a igreja se esqueceu com o passar do tempo. Tudo que é bíblico é bom e saudável. Concordo plenamente que a Igreja necessita de uma restauração (desde Atos a Igreja precisa ser restaurada).
Quando eu era adolescente, eu passei por uma crise como essa. Eu me relacionava com dois tipos de crentes. Aqueles que não eram crentes de verdade, e aqueles que eram nerds, malas e religiosos. Por causa deles eu tinha vergonha de dizer que eu era crente.
Ninguém se orgulha em dizer que seu irmão é um mala. Ninguém se orgulha em dizer que seu irmão é brega. E em casos mais extremos, ninguém gostaria de dizer que seu irmão é um pedófilo, por exemplo.
Seguindo esse pensamento, é fácil de entender o porque os fariseus não curtiram nem um pouco o fato de Jesus estar gastando tempo com as prostitutas, os ladrões, e etc. Eles tinham vergonha de Cristo como um judeu. O interessante é que Cristo até gastou um pouco de tempo com um fariseu. Sim, Nicodemos era fariseu. Ele não foi preconceituoso.
Com isso quero dizer que Cristo nos une. Os malas, os gente boas, os bregas, os na moda, os skatistas, os surfistas... Até mesmo os metodistas, os da Universal, os da Renascer, os batistas, os assembleianos, os da Betesda, os do caminho, os da Quadrangular, os emergentes...
Sinto muito, mas se você é filho de Deus, se você é seguidor de Cristo, você tem um monte de irmão dos quais não vai gostar. Você tem irmãos com os quais você não vai concordar. E é a junção desses irmãos que faz a Igreja.
Se você não gosta disso, sinto muito. Se vira. Agüenta. Fazer o quê?
Vamos viver o evangelho, e deixar com que os religiosos (ECA!) lidem com sua religiosidade.
Prontofalei.
Leo Tody, no blog Videoadoração.
3.8.08
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