Enquanto o Espírito Santo procura convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8), certos pregadores apregoam a teologia da prosperidade.
O problema não é de hoje. É multissecular. O profeta Jeremias fazia o que podia para convencer os reis e o povo de Israel da famosa tríade que estava para chegar a qualquer momento: a guerra, a fome e a peste (Jr 14:12; 21:7; 24:10; 27:8; 29:17; 32:24; 34:17; 38:2; 42:17; 44:13). Enquanto isso, o profeta Hananias, no mesmo lugar e par ao mesmo público, profetizava “prosperidade” (Jr 28:9, NVI e BP), ou “paz” (NTLH, ARA e BV), ou “felicidade” (tradução da CNBB). Um e outro usavam a mesma tradução: “Assim diz o Senhor”.
Uma das notas de rodapé da edição catequética explica: “Os falsos profetas lisonjeiam habitualmente o povo com promessas de prosperidade”. Outra nota, dessa vez da Edição Pastoral, reforça: “Hananias é um falso profeta que recorre a demagogia, procurando dizer o que os ouvintes gostam de ouvir e não aquilo que o povo precisa ouvir”. Uma terceira nota de rodapé insiste: [“A prosperidade é] em geral a mensagem de falsos profetas” (Bíblia de Estudo NVI).
Jeremias não é o único profeta impopular de Israel. Todo verdadeiro profeta, por uma questão de compromisso, quase sempre diz o que não agrada. Mas sempre diz a verdade!
fonte: Ultimato
colaboração: Marcio Rocha
6.8.08
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