Nos dias 12, 13 e 14 de setembro a Cia de Dança Contemporânea da UFRJ faz apresentações no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, na Tijuca, da peça “GIRAKANDOMBE” elaborada através de uma intensa pesquisa da professora e coreógrafa Tatiana Damasceno dentro do projeto Núcleo de Pesquisa em Dança e Cultura Afro-Brasileira, Girakandombe é um espetáculo que aborda as tradições afro-brasileiras relacionando-as com a linguagem da dança contemporânea por meio de uma investigação coreográfica que busca intensificar e diversificar as possibilidades desse encontro.
A peça cria diálogos entre o universo mítico afro-brasileiro e o contexto cotidiano através de tensões estabelecidas entre os indivíduos no espaço urbano. O palco, transformado em encruzilhada, serve como estrutura para a manifestação da diversidade de corpos que revelam neste espaço inquietações, conflitos e desejos. Cada ser humano é, em si mesmo, uma encruzilhada onde se cruzam e se debatem os aspectos diversos de sua pessoa. O discurso da possibilidade de um caminho, sobre á intervenção das energias de Exu e Ogum é tramado na corporeidade. O corpo que se mostra como a verdadeira encruzilhada no cotidiano da contemporaneidade. Neste cenário se configura a própria diversidade da nossa cultura, em suas tradições e seus fazeres contemporâneos construindo no jogo coreográfico a poética do espetáculo.
“Gira” significa Roda, ritual com cânticos e danças para cultuar os santos e as entidades espirituais. O mesmo que canjira e enjira. E “Kandombe” origina-se do verbo Kandombe, que significa orar, rezar formando a expressão kandom-be-lê em banto que pode ter várias traduções: elevar prece aos deuses, louvar aos deuses, pedir a intercessão dos deuses. A Gira e o Kandombe se encontram na encruzilhada dos quereres, dos pedidos, dos pensamentos, dos caminhos, das ações, das energias, das esperanças e das esperas. Na encruzilhada cíclica entre os pólos: do movimento e da inércia, do ser e não ser, do bom e do mal, da felicidade e da tristeza, do acreditar e do não acreditar. Na encruzilhada das decisões e dos caminhos alimentados por energias, que giram entorno de nós, e nos ajudam a acionar o maquinário do tempo, em favor das mudanças pretendidas pelos sujeitos.
O Núcleo de Pesquisa em Dança e Cultural Afro-Brasileira criado em 2004, no Departamento de Arte Corporal da UFRJ se destina a investigar a corporeidade e a simbologia presente nas tradições religiosas da cultura afro-brasileira que é preservada por determinadas comunidades sociais portadoras de certos saberes. A pesquisa, através de diferentes encenações coreográficas, aborda e amplifica esteticamente diversos aspectos encontrados neste complexo sistema, que faz parte da memória sócio, histórico e cultural do povo brasileiro.
fonte: Arte Contemporânea Comunicação
A peça cria diálogos entre o universo mítico afro-brasileiro e o contexto cotidiano através de tensões estabelecidas entre os indivíduos no espaço urbano. O palco, transformado em encruzilhada, serve como estrutura para a manifestação da diversidade de corpos que revelam neste espaço inquietações, conflitos e desejos. Cada ser humano é, em si mesmo, uma encruzilhada onde se cruzam e se debatem os aspectos diversos de sua pessoa. O discurso da possibilidade de um caminho, sobre á intervenção das energias de Exu e Ogum é tramado na corporeidade. O corpo que se mostra como a verdadeira encruzilhada no cotidiano da contemporaneidade. Neste cenário se configura a própria diversidade da nossa cultura, em suas tradições e seus fazeres contemporâneos construindo no jogo coreográfico a poética do espetáculo.
“Gira” significa Roda, ritual com cânticos e danças para cultuar os santos e as entidades espirituais. O mesmo que canjira e enjira. E “Kandombe” origina-se do verbo Kandombe, que significa orar, rezar formando a expressão kandom-be-lê em banto que pode ter várias traduções: elevar prece aos deuses, louvar aos deuses, pedir a intercessão dos deuses. A Gira e o Kandombe se encontram na encruzilhada dos quereres, dos pedidos, dos pensamentos, dos caminhos, das ações, das energias, das esperanças e das esperas. Na encruzilhada cíclica entre os pólos: do movimento e da inércia, do ser e não ser, do bom e do mal, da felicidade e da tristeza, do acreditar e do não acreditar. Na encruzilhada das decisões e dos caminhos alimentados por energias, que giram entorno de nós, e nos ajudam a acionar o maquinário do tempo, em favor das mudanças pretendidas pelos sujeitos.
O Núcleo de Pesquisa em Dança e Cultural Afro-Brasileira criado em 2004, no Departamento de Arte Corporal da UFRJ se destina a investigar a corporeidade e a simbologia presente nas tradições religiosas da cultura afro-brasileira que é preservada por determinadas comunidades sociais portadoras de certos saberes. A pesquisa, através de diferentes encenações coreográficas, aborda e amplifica esteticamente diversos aspectos encontrados neste complexo sistema, que faz parte da memória sócio, histórico e cultural do povo brasileiro.
fonte: Arte Contemporânea Comunicação
Impossível não lembrar das "bailarinas gospel" c/ suas indefectíveis roupas brancas... Somos pobres nessa área, quase mendigos.
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