Em diversas postagens publicadas aqui no Blog Máquina 2.0, ressaltamos a importância das redes sociais no modelo de negócios dos grandes portais. Certo que esse tema desperta o interesse de boa parte dos internautas, qual o real futuro do ambiente que revolucionou nosso conceito de mídia?
O caderno Link do jornal O Estado de S.Paulo publicou semana passada uma entrevista com Jean François Fogel, diretor de internet do jornal francês Le Monde na qual defende que os sites de noticias precisam adotar ferramentas semelhantes aos sites de relacionamento. Não apenas pela interatividade e integração que estes espaços representam, mas porque o novo público, não aceita apenas em ser o receptor da notícia, ele quer contribuir.
Fogel ainda afirma que os grandes portais tendem a migrar para a estrutura das redes sociais. E ai fica a pergunta: e os jornalistas como ficam nessa história?
“Do jeito que estão, mas só se quiserem”, afirma o diretor.
Agora, além de uma concorrência direta é preciso aprender a lidar com a audiência participativa. Cada vez mais o publico começa a exigir mais participação nos espaços, contribuindo com informações e não se satisfaz apenas sendo um espectador. “Eles precisam participar, se impor, ou até se indispor com o que foi divulgado”.
Com essas mudanças, a interação entre jornalistas e o mundo virtual será indispensável. Saber cada vez mais quem é seu público e, principalmente, saber vê-lo como um colaborador e não como concorrente é fundamental.
Dentro deste modelo, Fogel divulgou o espaço colaborativo criado pelo Le Monde, o chamado Le Post. Ele conta que o ambiente está mais voltado para os jovens e adverte: “este público de hoje poderá modificar o modelo de empresa amanhã”.
fonte: Máquina 2.0
dica do vitinhoww via twitter
24.11.08
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