Há dias, visitei uma dessas igrejas avivadas, a qual é freqüentada por milhares de pessoas sequiosas de conhecer a Verdade e melhorar de vida. Ali escutei um evangelho totalmente obsoleto, embasado no Velho Testamento, como se aquela igreja fosse uma sucursal de Israel e não uma congregação gentílica. Também vi, ali, outras coisas, que me deixaram abismada!
O barulho de alguns cânticos, sem o menor indício de que os autores conheçam a Bíblia, já havia ensurdecido os milhares ali presentes, deixando-os hipnotizados; agora, o pastor estava “com a faca e queijo na mão”, para usar e abusar da sua autoridade, exigindo dízimos e ofertas, como condição sine-qua-non de que os presentes amam de fato a “obra do Senhor”. Essas igrejas têm crescido por causa do monopólio espiritual dos seus líderes, como se Deus exigisse quantidade em vez de qualidade. Depois de pregar, enaltecer e até exigir a coleta de dízimos e ofertas, o pastor ficou observando uma fila gigantesca de pessoas iludidas, que entraram na “marcha do ganso”, a fim de colocar dinheiro nos dois gazofilácios.
Após ter suportado uma hora de grande suplício, escutando um excesso de decibéis e vendo aquela confusão babélica de gente se atropelando em busca de uma “unção”, observei que o pastor veio à frente e se apresentou como um “apóstolo escolhido” pelo Senhor, para dirigir a congregação. Fiquei pensando que, anos antes, ele se auto-nomeava bispo, mas agora já virou apóstolo, dizendo-se “nomeado e ungido por Deus”. Leia +.
trecho de "Pastor, bispo ou apóstolo", texto de Mary Schultze no blog Informativo Batista.
26.11.08
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