24.11.08

Tecla no meu, amor?

Os homens podem estar preferindo cada vez mais a vida virtual à real, indica uma pesquisa sobre o homem moderno realizada na França. Conforme o estudo, 39% dos entrevistados colocaram a tecnologia em primeiro lugar na lista das atividades de lazer preferidas, à frente do sexo e das relações amorosas (36%), da música, do esporte e das viagens.

Além disso, as tecnologias estão se tornando ferramentas de status social entre a clientela masculina. O celular iPhone ou um notebook de última geração parecem estar ocupando o lugar que tradicionalmente era do carro importado e do relógio suíço na hora de demonstrar poder no plano material: um terço deles deixa o telefone à mostra sempre que possível, com a intenção de atrair reconhecimento, enquanto que entre as mulheres esse índice é de apenas 13%.

Mesmo nas boates noturnas parisienses, onde o som alto dificilmente permite uma conversa ao telefone, lá estão eles a ligar e mandar mensagens sem parar. "Tudo isso para mostrar que eles têm amigos, têm uma rede social bem ativa", diz o sociólogo Gerard Gaglio, que redigiu uma tese sobre o uso indiscriminado das mensagens como forma de comunicação entre os jovens.

"Eles se sentem mais interessantes, mais queridos e mais poderosos quando tiram seus iPhones do bolso e telefonam em público, não interessa diante de quem. Para completar, o fato de estarem permanentemente em contato com os conhecidos por telefone, SMS ou e-mail os faz nunca se sentirem sozinhos, é bom para a auto-estima", analisa o psiquiatra e pesquisador Serge Tisseron, autor de livros sobre a influência da vida virtual na vida real das pessoas.

Dos 345 homens com entre 25 e 45 anos que participaram da pesquisa, feita pelo instituto Ipsos, um dos mais importantes da França, 40% afirmaram participar de alguma rede social de amigos, como o Facebook, e 81% deles se conectam diversas vezes ao dia na Internet nos horários livres, contra 65% das mulheres. Na mesma linha, 45% deles passa ao menos duas horas por dia conectado por lazer - entre as mulheres, o índice baixa para 34%.

fonte: Mundi

Um comentário:

berna disse...

Eu ainda prefiro a sua cica(triz). (rsrs).

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