Ela foi enterrada viva porque seu povo achava que ela não tinha alma. Foi desenterrada por seu irmão no último momento. Depois disso, foi obrigada a viver banida de sua tribo por três longos anos até que a enfermidade e a rejeição a levaram mais uma vez para à beira da morte…
Esta é a história de Hakani, uma das centenas de crianças destinadas a morrer a cada ano entre os mais de 200 povos indígenas brasileiros. Deficiência física ou mental, ser gêmeo ou trigêmeo, nascer de uma relação extra-conjugal - todas essas são consideradas razões válidas para se tirar a vida e de uma criança.
Um número crescente de indígenas estão se levantando para combater essa prática. Mas quando eles procuram ajuda de algumas autoridades brasileiras, eles ouvem que as leis nacionais e internacionais não se aplicam às suas crianças, e que preservar a cultura é mais importante que preservar vidas individuais. Essas atitudes vão claramente contra a Constituição Brasileira e contra a legislação internacional, que declaram que os direitos da criança jamais podem ser sacrificados pelo bem do grupo.
Apresentando sobreviventes do infanticídio, assim como aqueles que os resgataram, Hakani é um documentário dramático que conta a história verdadeira da jornada de uma menina em busca da liberdade e a luta de um povo para encontrar uma voz – uma voz pela vida.
Clique aqui p/ ver um trecho do filme.
A Comissão dos Direitos Humanos e Minorias vai exibir o filme na Câmara dos Deputados na quinta-feira (27/11). No auditório Freitas Nobre (Anexo IV) às 9h.
3 comentários:
Pava,
Coloquei esse banner lá no celebrai! Meu caro, um amigo meu disse ter ido na Betesda e visto a apresentação de uma missionária. Disse que o negócio foi tão impactante (isso sim é impactante) que o "clima" da igreja se alterou quando o filme acabaou.
Eu vi o filme, as lágrimas correm nos olhos de qualquer jeito.
Coloco o Celebrai a disposição para qualquer blogagem coletiva que quiser iniciar!
Forte Abraço,
áh, comentei com o Gondim sobre você.
No sábado adquiri o livro dele (autografado)lá na Betesda de Diadema (minha querida cidade), foi bacana, disse a ele: Pr. Por gentileza, faça assim a dedicatória; "a um palmeirense verde de esperança", qual não foi minha surpresa ele escreveu: a um palmeirense verde de tanto esperar!kkk
Eu amo esse cara, embora cearense, careca e corintiano.
Mais uma vez, abraços!
Havia no final de 2007 um projeto de lei do deputado Henrique Afonso (PT-AC), que consideraria crime de omissão de socorro ao homem branco que tendo oportunidade se negasse a intervir na prática do infanticídio. A jocum luta pelo caso desde 2005.
Fala sério! Acho engraçado que a colonização branca, violenta e exploradora com vistas na riqueza da terra economizou pudor em destruir culturas inteiras matando povos inteiros...
E agora tem esse papo de preservar a cultura e blá, blá, blá... ah vai a pqp...
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