9.12.08

Aqui jazzz...

Em seu podcast semanal no site da Veja Online, o jornalista Diogo Mainardi declarou a morte de blogs e podcasts. "Os blogs morreram. Os podcasts morreram. É melhor fechar a braguilha e fugir envergonhado desse ambiente escatológico, degradante", diz parte do podcast "Os blogs e podcasts morreram".

O raciocínio de Mainardi foi inspirado por texto publicado pelo colunista Ivan Lessa, na BBC. "Acabou aquela história de escrever palavrão nas paredes dos mictórios públicos. Blogueia-se, ao invés", escreveu Lessa.

Diogo salienta que Ivan Lessa "associa os blogueiros àqueles tipos estranhos, infelizes e solitários, que escreviam para os jornais e revistas parabenizando pela reportagem ou indignados com a permanência na equipe do colunista Fulano de Tal". O jornalista lembra, ainda, que já foi um desses colunistas "Fulano de Tal", mas que com os tempo os blogueiros foram se acostumando a ele e "passaram a reagir indignadamente à permanência na equipe de outros colunistas "Fulanos de Tal"".

A respeito da possibilidade do livre discurso dos blogs gerar ofensas desmedidas e desnecessárias, o jornalista usa o exemplo do colunista Vinicius Torres Freire, da Folha Online que foi, segundo Mainardi, "coberto de insultos pelos blogueiros lulistas". Ainda, ironiza e diz que, até pouco tempo, este tipo de insulto era dirigido apenas a ele e a Reinaldo Azevedo. As agressões a Freire, que Mainardi cita, são refentes ao episódio em que o colunista acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de racismo.

O jornalista encerra dizendo que "Ivan Lessa matou o blogueiro amador. Falta matar o profissional". Para elucidar com precisão seu ponto de vista, Diogo usa o exemplo do personagem Gigi Baggini do filme "Io la Conoscevo Bene", interpretado por Ugo Tognazi. Baggini é um ator de terceira linha que com a carreira acabada, ridicularizado por todos, se humilha sapateando numa festa, para tentar conseguir um papel num filme inexistente. "Ele é como esses blogueiros profissionais, velhos jornalistas de terceira linha, com a carreira definitivamente acabada, que se humilham sapateando em cima de mesinhas para tentar obter uma ponta na imprensa de verdade. Seria melhor se escrevessem palavrão nas paredes dos mictórios públicos".

fonte: Portal Imprensa
dica do Renato Cavallera

alguém ainda presta atenção ao histrionismo pueril do Mainardi?

2 comentários:

Anônimo disse...

O peso da pena do Mainardi ou sua importância como jornalista é incrivelmente igual à matéria fecal canina encontrada no passeio público. :[

Jr. Soares

Anônimo disse...

Assim a matéria fecal fica chateada. Nem tanto né!

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