Não há nada de mais respeitável que o reconhecimento da própria imbecilidade (...) Falta a meu amo a inteligência de se conscientizar de sua imbecilidade ao se olhar no espelho.
Muito antes do surgimento de O gato por dentro, Natsume Soseki fez de seu romance de estréia, Eu sou um gato, de 1905, um dos marcos da literatura modernista japonesa. Dono de um humor apimentado e de uma inteligência ácida, em nada politicamente correto, o gato sem nome tece, através do relacionamento com seu amo, uma profunda crítica à intelectualidade e à sociedade japonesas de seu tempo.
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