Entre o final do século XIX e o início do século XX, Frederick W. Taylor (1856-1915) publica seus trabalhos nos quais defende uma nova abordagem para os processos industriais, baseada na cientificidade como forma de atingir uma maior produtividade e desempenho. Historiadores da Administração especulam que algumas das idéias e métodos de Taylor foram inspirados em valores e crenças do grupo protestante Quaker – surgido no século XVII, cujo nome oficial é Sociedade Religiosa dos Amigos – e do qual pertencia sua família.
O que vem à tona é a constatação de que um sistema de pensamentos e crenças, como a religião, pode influenciar em maior ou menor grau os sistemas econômicos e sistemas sociais, como as organizações, bem como o nosso vocabulário que usamos para interpretar e compreender o mundo. Durante mais de 250 anos – desde a Primeira Revolução Industrial e mais do nunca no século XX – aperfeiçoamos a linguagem administrativa para entendermos e prescrevermos normas, regras e processos com o objetivo primaz de fazer com que as organizações sobrevivam. E esse aperfeiçoamento caminhou nas trilhas da racionalidade, tal como a entendemos no ocidente: adequação dos meios aos fins.
O que vem à tona é a constatação de que um sistema de pensamentos e crenças, como a religião, pode influenciar em maior ou menor grau os sistemas econômicos e sistemas sociais, como as organizações, bem como o nosso vocabulário que usamos para interpretar e compreender o mundo. Durante mais de 250 anos – desde a Primeira Revolução Industrial e mais do nunca no século XX – aperfeiçoamos a linguagem administrativa para entendermos e prescrevermos normas, regras e processos com o objetivo primaz de fazer com que as organizações sobrevivam. E esse aperfeiçoamento caminhou nas trilhas da racionalidade, tal como a entendemos no ocidente: adequação dos meios aos fins.
Entretanto, parece que nessa linguagem há impasses que em um primeiro momento parecem insolúveis. Um desses casos é a eficácia organizacional, um dos termos centrais da gestão empresarial e da teoria das organizações. E para tentar solucionar esse impasse, que será explicada a seguir, podemos lançar mão de idéias provenientes de outras áreas e esferas do conhecimento no intuito de buscar intuições e imagens que nos auxiliem a buscar alternativas.
É o que fazem dois proeminentes pesquisadores portugueses em Administração Miguel Pina e Cunha (Universidade Nova de Lisboa) e Arménio Rego (Universidade de Aveiro) no artigo "Uma abordagem Taoísta da eficácia organizacional". Os autores recorrem à filosofia chinesa taoísta com o intuito de buscar pistas para a resolução das controvérsias quanto ao conceito e formas de medição da eficácia organizacional.
trecho de texto Mauricio Serafim na revista NEXT Brasil, da Universidade do Sul de Santa Catarina em parceria com S3.Studium, de Domenico de Masi. Leia o texto completo aqui.
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