O amor não acaba. Deixa rastro. Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está ele, na poeira suspensa, na revolta da memória. Na solidão do domingo, lá vem ele, volta com lamento, um desespero. No teatro, no palco de história de amor, no cinema, na tela com beijos e risos, na tevê, que inveja, já tive um amor igual. Onde ele se escondeu?
Marcelo Rubens Paiva, em A segunda vez que te conheci (Objetiva).
7.2.09
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário