Até esta quarta-feira (25), o deputado federal Luiz Couto (PT-PB) dividia-se entre o exercício do mandato parlamentar e o sacerdócio. Padre desde 1976, Couto celebrava missas aos sábados e domingos na paróquia de São José Operário, em João Pessoa. Porém... Porém, Dom Aldo di Cillo Pagotto, arcebispo da Paraíba, cassou de Couto o direito de atuar como sacerdote da Igreja.
Além das missas, o deputado está agora formalmente proibido de celebrar batizados, casamentos ou qualquer outra atividade própria de um padre. A mão de ferro do arcebispo paraibano pesou sobre Luiz Couto depois que o deputado concedeu uma entrevista. Falou ao sítio brasiliense "Congresso em Foco". E teve as declarações reproduzidas num jornal da Paraíba: "O Norte".
Na boca de um deputado, as palavras de Couto soaram sensatas. Nos lábios de um padre, ecoaram polêmicas. O deputado-padre declarou-se contrário ao celibato –"Não tem fundamentação bíblica. Deveria ser optativo"... Manifestou-se a favor dos preservativos –"Defendo o uso da camisinha como uma questão de saúde pública..."
Atacou a discriminação aos homossexuais –"Devemos lutar no dia-a-dia contra o preconceito e a intolerância". Não produziu nenhuma ofensa ao senso comum. Longe disso. Mas buliu com uma trinca de dogmas da Igreja. O Vaticano, como se sabe, tem sólidas e divergentes posições sobre o casamento de padres, a contracepção e a união de seres humanos do mesmo sexo. Para devolver ao deputado petista as atribuições de padre, Dom Aldo di Cillo Pagotto exige "retratação". Eis o que escreveu o arcebispo, em nota: “Preposto à Arquidiocese da Paraíba, vejo-me na grave obrigação de suspender o referido sacerdote do uso de Ordem em nossa circunscrição eclesiástica. Porquanto, por suas afirmações sumárias, e enquanto perdurem sem retratação explícita, provoca confusão entre os fiéis cristãos. E contraria ‘in noce’ as orientações doutrinais, éticas e morais sustentadas pela Igreja Católica".
Como deputado, Luiz Couto rendeu homenagens ao bom senso. Como padre, frangou um sábio mandamento de Carlos Heitor Cony. Ex-seminarista, Cony ensinou: "Ser católico não é para quem quer, é para quem pode".
Fonte: Blog do Josias
Além das missas, o deputado está agora formalmente proibido de celebrar batizados, casamentos ou qualquer outra atividade própria de um padre. A mão de ferro do arcebispo paraibano pesou sobre Luiz Couto depois que o deputado concedeu uma entrevista. Falou ao sítio brasiliense "Congresso em Foco". E teve as declarações reproduzidas num jornal da Paraíba: "O Norte".
Na boca de um deputado, as palavras de Couto soaram sensatas. Nos lábios de um padre, ecoaram polêmicas. O deputado-padre declarou-se contrário ao celibato –"Não tem fundamentação bíblica. Deveria ser optativo"... Manifestou-se a favor dos preservativos –"Defendo o uso da camisinha como uma questão de saúde pública..."
Atacou a discriminação aos homossexuais –"Devemos lutar no dia-a-dia contra o preconceito e a intolerância". Não produziu nenhuma ofensa ao senso comum. Longe disso. Mas buliu com uma trinca de dogmas da Igreja. O Vaticano, como se sabe, tem sólidas e divergentes posições sobre o casamento de padres, a contracepção e a união de seres humanos do mesmo sexo. Para devolver ao deputado petista as atribuições de padre, Dom Aldo di Cillo Pagotto exige "retratação". Eis o que escreveu o arcebispo, em nota: “Preposto à Arquidiocese da Paraíba, vejo-me na grave obrigação de suspender o referido sacerdote do uso de Ordem em nossa circunscrição eclesiástica. Porquanto, por suas afirmações sumárias, e enquanto perdurem sem retratação explícita, provoca confusão entre os fiéis cristãos. E contraria ‘in noce’ as orientações doutrinais, éticas e morais sustentadas pela Igreja Católica".
Como deputado, Luiz Couto rendeu homenagens ao bom senso. Como padre, frangou um sábio mandamento de Carlos Heitor Cony. Ex-seminarista, Cony ensinou: "Ser católico não é para quem quer, é para quem pode".
Fonte: Blog do Josias
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