14.2.09

Tão pouco e tão mal...

Amamos tão pouco e tão mal, com uma metade ou até mesmo com um quarto de nós mesmos. E amamos, no outro, alguns pedaços escolhidos, os mais conhecidos, aqueles que nos causam menos medo. É tão raro amarmos alguém por inteiro, com aquilo que nos agrada e com aquilo que não nos agrada. É tão raro sermos amados por inteiro, com nossas cavidades de sombra, com nossos dorsos de luz.

Jean-Yves Leloup, em O Romance de Maria Madalena: Uma mulher incomparável (Verus Editora).
via Blog Mauricio C. Serafim

Um comentário:

Roger disse...

É por essas (verdades) e outras, que tristemente começo a me conformar com a doce e dolorosa realidade de que somente Deus nos ama realmente...

Não que não vivamos diversos tipos de amores nessa terra, entre seres humanos...

Mas esse amor que ama, não 'apesar de', mas, 'justamente por', só mesmo em Deus...

"Deus é aquele que nos viu pelados, e nunca ficou ultrajado"...

Afinal, não foi assim no Jardim?

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