Noah Webster define ternura como sensibilidade às emoções, aos sentimentos dos outros. Kahlil Gibran, em sua obra Jesus: o Filho do Homem, diz: "a tristeza [de Jesus] foi ternura para aqueles que estavam feridos e solidariedade para com os solitários."
Biblicamente, ternura é o sentimento que vem quando alguém lhe revela a sua beleza interior, quando você descobre a sua capacidade de amar, quando experimenta o fato de que é profunda e sinceramente querido por alguém. Se você me comunica que realmente gosta de mim, não me ama apenas como um irmão em Cristo, que tem prazer em mim, então você me abre a possibilidade de que eu goste de mim mesmo.
O olhar de respeito amigável em seus olhos lança fora os meus temores, e meus mecanismos de defesa desaparecem no vazio da minha desatenção para com eles. Sua receptividade enfraquece meu desprezo próprio e permite a possibilidade da auto-estima.
Deixo cair minha máscara de pretensa piedade, paro de me personificar como um "santo", de dar tom de espiritualidade à minha voz, começo a sorrir diante da minha própria fragilidade, e ouso me tornar mais aberto, sincero, vulnerável e carinhoso com você do que jamais sonharia ser se pensasse que você não gosta de mim. Em resumo, o que acontece é que me torno cada vez mais terno.
Brennan Manning, em A sabedoria da ternura (Palavra).
14.3.09
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