Seis índios guarani-kaiowá se suicidaram só este ano no Mato Grosso do Sul, elevando para 40 o número de suicídios de integrantes da etnia no estado, entre janeiro de 2008 e fevereiro deste ano, registrados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Outros 45 foram assassinados no período, três deles este ano.
O número de suicídios é alarmante: uma morte a cada 10 dias. O último caso foi o de um jovem de 19 anos, que se enforcou em fevereiro dentro da Usina Quebra-Coco, no município de Sidrolândia, a 90 km de Campo Grande. P.G, achado morto pelo sogro, é um dos 18 jovens da aldeia, com até 20 anos de idade, que tiraram a própria vida de janeiro de 2008 para cá.
via Blog do Noblat
28.4.09
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2 comentários:
Somente um bando de cretinos e imbecis crédulos de que a preservação da cultura indigena é fator maior de motivação para que os jovens índios permaneçam em suas aldeias antes de almejarem uma vida na qual tenham acesso às benesses de uma cidade, por exemplo, água tratada, esgoto, direito de ir e vir, viajar pelo mundo afora, etc.
Creio que se um de nós tivesse de viver a vida proposta para esses jovens índios muito provavelmente também já teríamos nos imolado. Até quando vamos continuar pensando que Justiça para com eles é apenas demarcar um naco de terra como defendem o CIMI e a FUNAI?
Na verdade o que a nação brasileira está fazendo com a população indigena é muito semelhante a envenená-los com arsênico... matá-los bem devagarinho, bem devagarinho...
Oxalá, dentre os cristãos se levantem algumas vozes para defender esses que não têm voz, porque as vozes que assumem ser as deles falam não de sonhos mas de pesadelos...
A propósito, embora o assunto em pauta não seja especificamente este, vale a pena ler a resposta que a Bráulia, da JOCUM, deu a uma reportagem publicada pela Carta Capital.
A matéria da revista está aqui: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=1475
E a resposta está aqui: http://www.ultimato.com.br/blog/wp-content/uploads/file/docs/carta_capital_28_08.pdf
Como se pode ver, a resposta foi bastante consistente, em nada assemelhada às crentices que se ouve por aí. Fiquei aliviado por saber que ainda há gente séria a trabalhar para o Reino.
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