27.5.09

Sexo, mentiras e vídeo-tape

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Frente a esse documento, público à época, o que podemos constatar?

Que hoje a igreja é mais tolerante com aqueles que desviam recursos de seu caixa, abusam de sua autoridade eclesial, mentem publicamente prometendo coisas não afiançadas pela Palavra, vendem o rebanho como curral de votos de cabresto, misturam práticas ocultistas com o evangelho, mas quando o assunto é sexo a igreja é intolerante? Ou que isso é fruto de uma neurose eclesiástica oriunda da moral da tradição judaico-cristã em olhar o sexo como um "defeito de fabricação" de Deus no ser humano e que precisa a todo custo ser dominado impondo regras para sua prática, inclusive para os casados, que se vistas pela ótica de Cantares de Salomão, são de uma nulidade absoluta?

Que tal, a semelhança da descrição da sindicância desse comunicado acima reproduzido, começarmos a ver no Brasil Presbiteriano, no Jornal Batista, no Mensageiro da Paz, na Folha Universal, no Gospel News, na Revista G12 e tantos outros veículos de comunicação denominacionais, também sindicâncias rigorosas para os outros pecados que elenquei anteriormente como o fazem quando o assunto é SEXO?

Ou melhor: quando os pecados na área sexual e os outros serão iguais no tratamento perante à igreja ?

10 comentários:

Tiago Nogueira de Souza disse...

Esse texto é de 1987.

Eliézer disse...

Eu sei, a foto tirei do jornal da época. Porquê em 1987 o tema era alvo de uma sindicância e outros tipode de pecado não o são? A igreja relaxou na questão? Ou esse tipo de investigação é somente para casos de imoralidade sexual? Essa é a questão!

Mauricio Abreu de Carvalho disse...

Eliézer

Esse caso não deveria voltar à tona. Causou profundas marcas em todos os envolvidos. A nota explicativa é sumária e procura ao máximo não expor a complexidade do caso que é muito mais sério do que parece.
Que a Igreja, de um modo geral, falha na disciplina isso não é novidade. Mas dada a gravidade do caso na época foi esse o caminho escolhido.
Não acho feliz a republicação quase vinte anos depois, como disse o Tiago está fora de contexto.

Eliézer disse...

Pr. Maurício, convido-o a ler meu comentário anterior a sua manifestação. O propósito não é desenterrar defuntos, mas questionar como mitigar ainda que parcialmente as já conhecidas "falhas" na aplicação de disciplina.

Anônimo disse...

Eliezer,

Deixa de ser soberbo, reconheça que errou ao publicar esse texto de um assunto tratado por uma igreja a qual, penso eu você talvez não seja nem membro e portando desconheça tudo de perto o que ocorreu. Porque se você considera incoerente, o qual também considero não disciplinar outras formas de pecado além dos de ordem sexual, não seria passível de disciplina atitudes como a sua de expor assuntos tão delicados e trazer a baila coisas que já foram tratadas e que mesmo depois de alguns irmãos o admoestar você continua obstinado em sua posição, não reconhecendo que errou em proceder assim?

Luiz Correia

Pavarini disse...

queridos,

troquei alguns e-mails c/ o eliézer s/ essa carta.

independentemente do que penso s/ o assunto, ele e os outros "companheiros de subversão" têm total liberdade p/ escolher os posts.

neste caso, os comentários dele refletem minha opinião.

kierkgaard, nietzsche e freud defendem enfaticamente a tese do "esquecimento". outros pensam de maneira diferente.

o simples fato de a igreja continuar errando ao diferenciar certos de pecado sinaliza que "jogar o manto do esquecimento" não tem contribuído terapêutica e profilaticamente p/ a saúde do rebanho.

é triste saber que a menção ao tema evoca dores, assim como várias dezenas de outros assuntos foram postados por mim sob lágrimas. por exemplo, dezenas de casos de jovens suicidas, vários deles cristãos.

a imprensa tem um "pacto de silêncio" s/ esse assunto e, ainda assim, as ocorrências só aumentam. acabei de receber a notícia de outro evangélico que tirou a vida nesta semana. como é doloroso vamos silenciar?

em "either/or", kierkgaard disse que toda a vida humana se move dentro de duas correntes: esquecer e lembrar. e frisou ainda que "precisamos aprender tanto a arte de esquecer quanto a de lembrar".

abraços a todos e muito obrigado pelas contribuições.

afonsomfneto@hotmail.com disse...

O TEXTO É ATUAL, É BÍBLICO!!!! Esta é a forma mais bíblica e humana para se tratar com uma pessoa ( membro ) que acredita poder viver e manifestar seus maiores prazeres carnais dentro da igreja. O fato de espalharem um ofício deste é o tamanho da repercursão do caso e do envolvimento e alcançe do `caído´ com outras pessoas. É popular? que seja popular sua disciplina. Quer viver da prática do pecado? Procure, neste caso, as baladas gays. As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja do Senhor Jesus.........


QUAIS OS MAIORES PERIGOS DOUTRINÁRIOS DO SÉCULO?



"RELIGIÃO SEM ESPÍRITO SANTO;



CRISTIANISMO SEM CRISTO;



PERDÃO SEM ARREPENDIMENTO;



SALVAÇÃO SEM NOVO NASCIMENTO;



POLÍTICA SEM DEUS



e



CÉU SEM INFERNO"




Wlilliam Booth
Pastor Metodista
Exército da Salvação
(1829-1912)

Lívia disse...

Acho que o maior perigo é esquecer que todo o cristianismo se resume em amar a Deus e amar ao próximo.

O texto é de 1987 mas a mentalidade por trás do que foi publicado ainda é atual e por isso deve ser discutido.

Prova disso é a grande motivação com que grupos evangélicos se reunem para protestar em Brasília contra a lei contra a homofobia, enquanto se cala diante das denúncias de corrupção entre a bancada evangélica no legislativo.

Alzira Sterque disse...

Acho interessante postar coisas antigas e novas e jogar na internet. Provoca polêmicas? Sim, provoca. E incomoda --e muito!-- quem continua fazendo tudo de errado. MAS PROVOCA MAIS: PROVOCA O REPENSAR! E ISSO DÓI! Amo polêmicas, amo colocar o dedo nas feridas --- para resolver (que ingenuidade a minha!) certas pendências. E quantas há no meio!!!
Parabéns aos polêmicos : Eliézer e
Pavarini.
Crer é também pensar --- com a ajuda do Pavablog, why not?

Podem abrir o baú!!! I WANT TO READ A LOT OF THEM.

Thiago Azevedo disse...

Senhores,

Percebo que prevaleceu a discussão e não o ataque.

Não conheço o caso. Mas me parece que a "disciplina" não ocorreu somente devido à imoralidade sexual. Acho que foram considerados outros fatores mais vitais, não se tratando de diferenciar certos tipos de pecado.

Concordo com os pontos daqueles à favor da publicação, mas acho que o caso em si é muito peculiar como alertaram os demais. Não faltarão outros exemplos dessa questão.

Preocupo-me com o Moyses. O que ele acha da retomada do assunto? Não nos esqueçamos que Jesus o ama mais do que todos nós (amamos o Moyses)? Certo, Pastor Afonso?

Aproveitando, pergunto? Vocês também já não leem mais os comentários do Pastor Afonso? Ou só eu?

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