Acredito que me tornei escritor para colocar no lugar certo algumas palavras usadas e abusadas pela igreja da minha juventude.
Senti-me motivado a escrever porque, para mim, isso foi como se frestas de luz se transformassem em uma janela aberta para outro mundo.
Comecei a valorizar, em especial, a qualidade libertadora da palavra escrita. Os oradores das igrejas que fequentei podiam levantar suas vozes e manipular as emoções como quem toca um instrumento musical. Mas sozinho, em meu quarto, controlando cada virada de página, encontrei-me com outros embaixadores da fé - C.S.Lewis, G.K.Chesterton, John Donne -, cujas doces vozes atravessaram o tempo para convencer-me de que, em algum lugar, viveram cristãos que conheceram a graça e a Lei, o amor e o julgamento, a paixão e razão.
Tornei-me escritor por causa do meu próprio encontro com o poder das palavras, porque percebi que palavras estragadas e distanciadas de seu sentido original poderiam ser recuperadas.
(Philip Yancey - Alma Sobrevivente)
Juliana Dacoregio, no blog Anseio Criativo
posso dizer que o primeiro autor cristão decente que li foi Philip Yancey. ele por sua vez me abriu caminho para tantos outros de inestimável importância no meu histórico de leitura.
2 comentários:
Por essas razões é que penso que a pregação bíblica não deve ser seguida por apelos de quaisquer espécies.
A pregação bíblica é dirigida à consciência do individuo para que ele dela se aproprie e chegue às suas próprias conclusões, tome quantas decisões forem necessárias para aplainar seu caminho.
O reducionismo que os tais apelos trazem em seu bojo acabam por limitar a abrangência e o alcance da Palavra pregada.
Ahh Philip Yancey!
Li o Maravilhosa Graça esse ano e achei fantástico! Alma Sobrevivente também está na minha lista de próximas leituras!
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