Carla, a sua filha, não pôde receber a comunhão na sua terra natal, Teià, em Barcelona, por recusa do pároco da aldeia, Josep Lluís Moles. A rapariga sofre de síndroma de Down e o clérigo alegou que ela não é uma "pecadora" mas "um anjo de Deus".
A discriminação revelou-se logo em 2006 quando Lídia levou Clara e o seu irmão gémeo à Igreja de Sant Martí para que começassem as aulas de catequese. Nessa altura, o padre disse que a rapariga "precisava de amadurecer" para "não atrasar o desenvolvimento das aulas".
Os pais aceitaram a decisão do cura mas um ano depois tentaram inscrever a rapariga. Nessa altura, Moles disse que só lhe daria a comunhão se ela aprendesse a rezar o Pai Nosso em sete meses.
Porém, meses depois quando Lídia ia confirmar a cerimónia, voltou atrás na promessa. Moles não achava a primeira comunhão necessária porque a rapariga era um "anjo de Deus".
Em resposta Lídia decidiu procurar uma outra paróquia que aceitasse fazer a cerimónia, mas o clérigo ameaçou que faria tudo para que a rejeitassem.
Segundo o jornal El Mundo, a família chegou mesmo a pedir ajuda à Diocese de Barcelona, que também se recusou a desautorizar o clérigo.
- vídeo (Terra)
dica do Jarbas Aragão
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