Com freqüência tenho reparado que nossas músicas são cópias ou versões de músicas americanas. Não tenho nada contra, gosto muito de algumas bandas americanas, inglesas e etc... o problema está na falta de criatividade dos músicos evangélicos e do temor de explorar nossos ritmos. Estou começando uma batalha solitária pela valorização dos nossos ritmos e da nossa cultura, e o plano é através de eventos como um sarau alternativo, um workshop, promover a cultura brasileira, além de dizer não a dependência da ditadura das grandes empresas (gravadoras, rádios, editoras).
Espero com isso que bandas que falam nossa língua sejam incentivadas a produzir mais e terem um lugar onde mostrar o resultado desse esforço. Nos vendemos com uma certa facilidade ao mercado estrangeiro, importamos tudo de lá, música, trejeitos, organizações e até restos de teologia. Comemos todo lixo que derramam sobre nós e ainda lambemos os “beiços”. Chega de reciclar tanta besteira e de repetir os jargões da prosperidade americana, deixemos de viver o “american life style” e passemos a viver a realidade tupiniquim. Vamos assumir nosso lado caipira, nossas influências maracatuenses, nossa porção baianizada, nosso calor humano carioca, e dar asas a cultura brasileira!!!
Abaixo os movimentos pró cultura estrangeira na igreja. Salve os movimentos legitimamente brasileiros, viva as expressões artísticas nacionais, cheias de ritmos e de batuques, de calor humano e de carisma. Viva a Igreja brasileira!
tirinha do Izidro Júnior
3 comentários:
Será que o Márcio de Souza nunca ouviu falar em Vencedores por Cristo (fase fins de anos 1970), Sérgio Pimenta, Milad, Grupo Semente, Janires & Rebanhão entre outros que foram pioneiros na contextualização dos ritmos brasieliros na música cristã?
Talvez fosse o caso de iniciar um movimento conclamação do prosseguimento desse propósito, já que hoje vemos poucas bandas cristãs com coragem de assumir a brasilianidade na música cristã.
Precisa ouvir a Banda Crombie. Das mais novas é a mais "brasileira". As letras são lindíssimas.
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