Se eu morresse hoje e (eventualmente) fosse para o céu, creio que não faria má figura como criativo, considerando a qualidade dos diretores de arte que andam por lá... Com uma vantagem: com pelo menos quatro, que já foram chamados pelo Criador, eu já fiz dupla aqui embaixo.
Ricardo Lima, Rooney Papa, Murilo Felisberto e o nosso Tomás Lorente, contratado na semana passada. É interessante que no dia anterior, quarta-feira, eu estava em Belo Horizonte e, durante um almoço, em que falávamos das novas tecnologias de que dispõe um diretor de arte hoje, citei o Tomás como exemplo de profissional que não precisava de muita coisa para criar verdadeiras obras-primas. Fiz dupla com ele na W.
Acho que, na verdade, éramos um trio, que incluía o Chiesa. Mas sempre tenho na memória a imagem do Tomás com um cigarro num canto dos lábios, debruçado sobre uma folha de papel vegetal do tamanho de uma página de jornal, riscando forte e determinado com um lápis preto. E pronto, saía um layout maravilhoso. Terminava, mostrava e perguntava: “É isso aí?”. Diante da minha cara de espanto ou de algum comentário admirado, abria uma risada franca, simples, simpática, sem nenhum tipo de afetação...
Mesmo quando o sangue espanhol fervia, diante de alguma injustiça ou de um absurdo qualquer, bastava um comentário espirituoso para quebrar aquela brabeza toda e o rosto se iluminar outra vez com um sorriso cheio de humor generoso. Por falar em generosidade, acho que essa era a melhor qualidade do Tomás... Leia +.
Stalimir Vieira, no Propaganda & Marketing.
6.7.09
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