21.9.09

Identidade corporativa

Ações de prospecção, relacionamento ou que visam de alguma forma fidelizar e reter seu target, se apresentam por uma característica essencial, sua identidade.

“A identidade corporativa se origina dos três níveis de comunicação: o que a organização diz, o que ela realmente faz e o que seus públicos dizem e acham dela.” (Kunsch, 2003)

Para chegar a estes três níveis de comunicação é preciso uniformizar. E o universo digital permite esse alinhamento de forma muito mais ágil, pois, se permite mensurar, consequentemente, é possível identificar. A maneira como se elaboram as campanhas não só pode como deve ser diretamente proporcional à busca incessante sobre a receptividade de seu público.

Ao planejar estrategicamente uma ação digital, principalmente pelo e-mail marketing, a formação da identidade corporativa é um passo fundamental. É a partir dela que se forma a imagem da companhia. Os cuidados com o que dizemos e fazemos, e com o modo como nosso público recebe a informação, fazem parte de como a imagem será retratada, em curto, médio e longo prazo.

Torquato já dizia: “Por imagem deve-se entender aquilo que a empresa deseja projetar. Diferencia-se, portanto, da identidade. Identidade é o caráter, o conceito básico, a personalidade da organização. A imagem é a extensão dessa identidade”.

São conceitos complementares? Com toda certeza. A definição do que se quer transmitir para formar uma opinião tem que ser permeada pela formação inicial da mensagem.

No mundo online, não é diferente, na verdade, é mais incisivo ainda. Sem os objetivos claros de onde e como se quer chegar, o resultado pode ser desastroso, tanto para a recepção da identidade como da imagem. Por quê? Os fatores são inúmeros. O universo digital tem boas informações, mas também é altamente poluído.

As pessoas com quem a empresa se comunica são diferentes e têm opiniões divergentes, enquanto os meios para proliferação da marca são diversos – banners, sites, blogs, e-mail marketing, redes sociais. Ops! Redes sociais. Se seus destinatários não podem (até podem, mas não estão acostumados) a falar o que acham através dos meios mais comuns de comunicação, chegaram os blogs, twitters com recursos que têm justamente esse objetivo: trocar experiências e colaborar. Leia +.

Veruska Reina, no Propaganda & Marketing.

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