Deus nos dá liberdade para que conheçamos nossos limites e possamos estendê-los para bem além dos nossos míopes horizontes.
Todo bom relacionamento necessita de uma certa proximidade e uma certa distância!
Fonte: Teologia Livre
* Interessante essa ambiguidade. De um lado o finito, o limitado, o condicionado, que gosto de chamar de "trágico"; de outro, o infinito, o ilimitado, o incondicionado, o último, o supremo, que gosto de chamar de "A Poesia que se fez carne". Não sei se os dois são tão platônicamente separados como muitos acham. Aliás, pensando sobre isso, me lembro de parte de um poema do meu conterrâneo Carlos Drummond de Andrade que diz assim:
Senhor, piedade de mim,
olhos misericordiosos
pousando nos meus,
braços divinos
cingindo meu peito,
coisa miserável
no pó sem consolo,
consolai-me.
Mas de nada vale
gemer ou chorar,
de nada vale
erguer mãos e olhos
para um céu tão longe,
para um deus tão longe
ou, quem sabe?
para um céu vazio.
Um comentário:
E Pava se fez poeta... muito boa lembrança cara e viva a liberdade!!!
"Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás" Che
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