26.9.09

Liberdade

Deus nos dá liberdade para que conheçamos nossos limites e possamos estendê-los para bem além dos nossos míopes horizontes.

Todo bom relacionamento necessita de uma certa proximidade e uma certa distância!

Fonte: Teologia Livre

* Interessante essa ambiguidade. De um lado o finito, o limitado, o condicionado, que gosto de chamar de "trágico"; de outro, o infinito, o ilimitado, o incondicionado, o último, o supremo, que gosto de chamar de "A Poesia que se fez carne". Não sei se os dois são tão platônicamente separados como muitos acham. Aliás, pensando sobre isso, me lembro de parte de um poema do meu conterrâneo Carlos Drummond de Andrade que diz assim:

Senhor, piedade de mim,

olhos misericordiosos

pousando nos meus,

braços divinos

cingindo meu peito,

coisa miserável

no pó sem consolo,

consolai-me.


Mas de nada vale

gemer ou chorar,

de nada vale

erguer mãos e olhos

para um céu tão longe,

para um deus tão longe

ou, quem sabe?

para um céu vazio.


Um comentário:

Vitor Cid disse...

E Pava se fez poeta... muito boa lembrança cara e viva a liberdade!!!

"Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás" Che

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