Quem quer sair na contramão da pressa
e num suspiro desacelerar;
fechar os olhos, descobrir o olhar
e decolar pra onde o Amor começa?...
Silenciosamente,
doce docemente,
a semente adormecer...
Silenciosamente,
pura e simplesmente,
broto em flor amanhecer...
Sentir sumir aquele chão miúdo,
deixar o peito renovar o ar;
na luz do azul nascente se deitar
e despertar aonde o Amor é tudo?...
Silenciosamente,
doce docemente,
doce fruto florescer...
Silenciosamente,
pura e simplesmente,
berço de semente ser...
Suavemente a solidão termina
quando a ternura chega devagar
e inspira sonhos, sonhos de acordar...
Pra que fugir de onde o Amor germina
e sufocar a planta pequenina
e a oração jamais desabrochar?...
Silenciosamente,
doce docemente,
a semente adormecer...
Silenciosamente,
pura e simplesmente,
a semente adormecer...
Pra que fugir de onde o Amor germina?
Wolodymir Boruszewski [Wolô]
10.10.09
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