Num canto do Brasil viviam um macaco e um peixinho.
O macaco era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais daquela mata. Naquela floresta tropical nunca fazia frio, tudo era tranqüilo e o macaco passeava de galho em galho, procurando alguém para ajudar.
Um dia, aproximou-se de um rio e como não sabia nadar ficou observando maravilhado as suas águas claras. Viu então um pequeno peixe, que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua presença. O macaco ficou então muito preocupado achando que o peixe estava com frio e poderia morrer afogado naquele rio imenso.
Resolveu ajudar o pobre peixinho.
Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio. Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que o coitado sempre teria passado, sem que ninguém o ajudasse. Isso o deixou ainda mais satisfeito com a sua boa ação.
Depois da operação salvamento, o macaco ainda não estava contente. Acreditava que poderia ajudar muito mais o pobre peixinho. Decidiu, então, levá-lo para casa e esquentá-lo com seus pelos. Na manhã seguinte, ao acordar, viu que o peixinho estava morto. Ficou triste, mas não se preocupou demais, pois sabia que tinha tentado de tudo para ajudar o amigo.
Consolou-se mais, quando concluiu que o peixinho só poderia ter morrido devido a um resfriado que tinha contraído durante o tempo vivido na água, sem receber a ajuda de ninguém.
Fonte: JOTA MOSSADIHJ
10.11.09
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3 comentários:
Coitado do macaco. E do peixe também.
Determinadas manifestações de amor sufocam... literalmente!
QUANDO O AJUDAR APENAS ATRAPALHA
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