Apreciei imensamente a leitura desse livreto, que me edificou muito. Seu objetivo é chamar a atenção dos cristãos calvinistas para pecados pouco percebidos aos quais, no entanto, eles não estão imunes. São eles:
1. Orgulho espiritual, entendido como um sentimento de superior percepção espiritual que leva ao desprezo dos irmãos;
2. Intolerância fraternal, que é a falta de amor aos irmãos em virtude de seus pecados ou de suas concepções teológicas equivocadas;
3. Acomodação no aprendizado, ou seja, a pretensão de já ter aprendido o suficiente sobre as verdades espirituais;
4. Falta de ação, decorrente de uma compreensão equivocada de nossas responsabilidades frente à soberania de Deus;
5. Isolamento, que consiste em apreciar a tradição reformada, seus protagonistas e suas conquistas mais como relíquias de antiquário que como exemplos a serem aplicados no contexto de nossa vida.
Na curta (mas belíssima) conclusão, o autor faz um apelo para que "não apliquemos esses alertas aos nossos conhecidos ou vizinhos, mas que possamos realmente, com sinceridade, buscar a presença de Deus e verificar se não estamos sendo alvo das ciladas de Satanás, caindo nesses cinco ou mais pecados". Seguindo, portanto, essa exortação, confesso que só em tempos recentes o Espírito tem começado a debelar dentro de mim o primeiro pecado, que creio ter sido, no meu caso, o pior de todos. O segundo, o quarto e o quinto também são ameaças constantes. Apenas do terceiro posso dizer que Deus tem me mantido constantemente a salvo. A Ele, pois, toda a glória!
André Venâncio, no blog Tamos lendo!.
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