1.12.09

Prá começar bem começado

O desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade da vida em comum. Esses impulsos básicos fazem pelo menos 19 milhões de pessoas serem voluntários hoje no Brasil!


Por que contribuir com uma causa social?
Voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com coisa chata, triste, motivada por culpa. É uma experiência espontânea, alegre, prazerosa e gratificante. Ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse coletivo, o voluntariado reforça a solidariedade social e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e humana. “Hoje não existem movimentos específicos, mas trabalhos que dão belos resultados, como na AACD, que conta com mais de mil voluntários. No início, os médicos de lá não entendiam a ação deles, que hoje são vistos como fundamentais para tudo no local”, diz Maria Lúcia Meirelles Reis, diretora do Centro de Voluntariado de São Paulo, o primeiro fundado no País.

Acreditar é ajudar!
As principais ações voluntárias hoje são nas áreas de saúde, educação, cultura, esportes, assistência social (creches e moradores de rua), cultura e defesa do direito dos cidadãos. Atualmente, também segundo o Censo de 2005, o Brasil conta com 53% de voluntários homens e 47% mulheres. Essa e outras pesquisas realizadas sobre o tema apontaram que mais de 60% dos brasileiros entrevistados disseram possuir desejo de trabalhar como voluntários. Se você é uma dessas pessoas, comece já, pois o trabalho voluntário é uma experiência aberta a todos. Não é só quem é “especialista” em alguma coisa que pode ser voluntário. Muito pelo contrário: todos podem contribuir, a partir da ideia de que o que cada um faz bem, pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil. Cada um contribui na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer fazer.

Voluntários da pátria
O voluntariado surgiu no Brasil no século XVI, quando organizações religiosas, na sua maioria católicas, introduziram esse tipo de atividade em instituições ligadas à saúde – as chamadas Santas Casas –, seguindo o modelo trazido de Portugal. A primeira Santa Casa de Misericórdia foi implantada em 1543. Durante muitos anos, o trabalho era essencialmente feminino. Em 1930, o Estado passou a desenvolver políticas públicas voltadas à assistência social, atuando nas instituições filantrópicas. De acordo com o livro Doações e trabalho voluntário no Brasil, das autoras Leila Landim e Maria Celi Scalon, a média de horas doadas por um voluntário brasileiro é de 74 horas/ano, ou seja, 6 horas/mês. Destaca-se que 31% dos voluntários são jovens, na faixa de 18 a 34 anos de idade e, nos últimos 5 anos, o voluntariado jovem cresceu de 7% para 34%.

Fonte: iTODAS

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