Trabalho de Zilda Arns beneficiou mais de 2 milhões de crianças
A médica Zilda Arns Neumann, 75, coordenadora da Pastoral da Criança e três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil, foi inspirada a iniciar seu trabalho em 1982, depois de um membro das Nações Unidas incumbir seu irmão, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de promover a redução da mortalidade infantil no país por meio da Igreja Católica.
Formada em medicina e com especializações em educação física e pediatria, o trabalho de Zilda com crianças começa no Hospital Cezar Pernetta, na capital paranaense, entre 1955 e 1964. Depois de trabalhar em outras instituições, ela reforça seus laços com os jovens e com a Igreja - também graças ao irmão cardeal, ícone da luta contra o Regime Militar (1964-1985) e desde o início um dos maiores advogados das ações da Pastoral.
Até sua morte no terremoto do Haiti na terça-feira (12), Zilda coordenava cerca de 155 mil voluntários, presentes em mais de 32 mil comunidades em bolsões de pobreza em mais de 3.500 cidades brasileiras.
O trabalho de Zilda Arns serviu de modelo para vários países, como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau; Timor Leste, Filipinas, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Equador e México. Em algumas dessas nações a própria médica ministrou cursos sobre como estruturar as ações. Leia +.
fonte: UOL
13.1.10
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6 comentários:
Uma grande perda. Mas, ao mesmo tempo sinto orgulho de ter a mesma nacionalidade de uma mulher tão fantástica.
Pode não ter ganho o Prêmio Nobel, mas com certeza ganhou, ainda em vida, um lugar especial no coração de muita gente que não tinha esperança e que encontrou nela, em sua ação premeditada e decidida, razão até mesmo para viver ou continuar a servir.
Muito mais que admiração, ela certamente receberá o seu maior prêmio diretamente do Autor da Vida.
Hoje é dia de pranto, mas que o exemplo desta mulher sirva como estímulo para todos nós cristãos, que procuremos fazer o bem.
Dra.Zilda Arns, minha homenagem.
Chicco Sal
Curitiba
é uma perda muito grande para nós;
zilda mesmo sem ganhar o nobel ganhou nossos corações.
muito obrigado por seguir meu blog.
Deus te abençoe.
Lendo esse post, me lembrei dos heróis que viveram pela fé que o escritor aos Hebreus fala (vv. 38-40). Hoje seria o dia de acrescentar o nome dessa mulher tão valorosa.
Algum tempo atrás, li sobre a atuação Dra. Zilda Arns na Pastoral da Criança, ela ganhou a mimha admiração.
Um exemplo de mulher, de vida a ser seguido.
Nosso pesar à Dra. Zilda Arns e às famílias do Haiti.
Quem PRECISA morrer, não morre.
Eita diacho!
Uma vida para calar a boca de muito evangélico fundamentalista! Um exemplo!
Fiquei frustrado pelo fato de nenhuma revista evangélica* ter prestado a homenagem devida à essa heroína.
A Cristianismo Hoje deveria mudar o nome para Evangelicalismo Hoje!
* A eclesia teve uma materia de praticamente meia página. Totalmente fraca! Mas fazer o que, é a Eclesia!
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