27.2.10

Entreaberta

Onde há perfeição
Não há poesia.

Esta, reside no incompleto.

Não a serpenteiem
De amores
E olhares infectos

Pois a poesia morre nas flores
E se embriaga
No ventre do sexo

Goza nos rasgos verdadeiramente nus

E renasce no choro
Inofensivo dos verbos

Mesmo que não estejam no infinitivo.

E o próprio lirismo
Coadjuve...modesto.

Alana Nunes, no Bar do escritor.

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