1.2.10

"iPhone de Itu" manda Apple de volta a 1989

Ele não tem câmera, tampouco entrada USB. Não roda páginas em flash. Executa só uma tarefa por vez. Embora seja um portátil, não vem com GPS. A não ser que você use macacão, não entrará no seu bolso. A descrição cabe como uma luva no Macintosh Portable, primeira tentativa da Apple em criar um "minicomputador" --em 1989. Ou seja, legítima tecnologia pré-queda do Muro de Berlim.

Mas estamos falando do iPad, uma espécie de iPhone de Itu lançado no mais longo anúncio da história da tecnologia (começou no ano passado e só terminou hoje). Não há data fechada para chegada do aparelho no Brasil, embora esteja certo que seu modelo intermediário custará bem mais de R$ 1.600 por aqui.

É redundante dizer que tipo de máquina é possível comprar com essa quantia. Não só redundante: inútil. A Apple conseguiu criar um universo à parte, onde design, conforto e hype valem tanto quanto desempenho, utilidade e versatilidade.

Antes do anúncio, chegou-se a comparar (em tom de pilhéria) Steve Jobs e o tablet a Moisés e suas tábuas da lei. Entusiastas apostam que o novo brinquedo do profeta hi-tech vai exterminar o mercado de eReaders e netbooks nos próximos meses (ou pelo menos pautá-lo). De quebra, salvaria os conglomerados de mídia, que precisam da renda das plataformas on-line para fechar as contas. Leia +.

Diógenes Muniz, na Folha Online.
dica da Ana Cristina Gontijo

Um comentário:

Dio disse...

Não, obrigado.
Nerdssssssssssssssssssss!

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