16.2.10

Isto aqui ô ô, é um pouquinho de Brasil, iá iá (19)

Edir Macedo influenciou a escolha do novo ministro da Justiça

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TOPO
Barreto entrou no ministério aos 19 anos

Começou a dança de cadeiras na Esplanada dos Ministérios. Na quarta-feira 10, tomou posse como novo ministro da Justiça Luiz Paulo Teles Barreto. De perfil técnico e personalidade discreta, ele substituiu o controverso Tarso Genro, primeiro ministro a deixar o governo para disputar as eleições de outubro. Barreto traz no currículo uma experiência de 20 anos como servidor da pasta. Iniciou sua trajetória no ministério com apenas 19 anos, como auxiliar administrativo, o equivalente a um office boy na iniciativa privada. “Fui galgando posições até chegar aqui”, disse à ISTOÉ.

O último funcionário de carreira a assumir o Ministério da Justiça havia sido o marquês Caetano Pinto de Miranda Montenegro, em outubro de 1822, um servidor da corte portuguesa, que havia sido capitão-general da província de Pernambuco. O fato de Barreto ser um funcionário antigo teve um peso importante para sua ascensão. Mas sua indicação esteve por um fio, devido às pressões de setores do PT para emplacar o nome do deputado José Eduardo Cardozo (SP). Para a balança pender a favor de Barreto, foi necessária uma articulação de bastidor promovida pelo ex-ministro Márcio Thomaz Bastos.

Para não entrar em choque com o PT, Lula e Genro preferiram lavar as mãos na sucessão do Ministério da Justiça. Coube ao vice-presidente José Alencar dar a palavra final. Embora estivesse inclinado a referendar o nome de Cardozo, Alencar acabou mudando de ideia, convencido pelo bispo Edir Macedo. Por ter ascendência sobre o PRB de Alencar, o líder da Igreja Universal entrou no circuito a pedido de Thomaz Bastos. Segundo apurou ISTOÉ, as conversas que selaram a indicação de Barreto ocorreram entre os dias 20 e 21 de janeiro. Leia +.

fonte: IstoÉ

emblematicamente, um dos pratos favoritos do didi é "rabada"...

Um comentário:

Charles disse...

Esta nomeação, que foi uma raridade, deveria ser a regra. O partido do poder foi deixado de lado para se escolher tecnicamente um funcionário de carreira. Ele não é político, passou a vida toda na instituição.
É claro que indicações sempre pesam (visto que o outro pretendente ao cargo tinha forte apelo político-partidário).
Leia com atenção a matéria da ISTOÉ (para não distorcê-la).
O "padrinho" aí não foi o Edir Macedo e sim o Thomaz Bastos (ex-chefe de Barreto). O máximo que o bispo fez foi recomendá-lo ao vice-presidente Alencar, este sim, tem prestígio na cúpula do governo (pois faz parte dela), o que não desmerece as qualificações do novo ministro.

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