Fé contra a depressão
Pesquisas têm sugerido que a crença religiosa pode ajudar a proteger as pessoas contra os sintomas da depressão. Mas um estudo, feito na Universidade Rush, nos Estados Unidos, vai um passo além.
Em pacientes já com o diagnóstico de depressão clínica, a crença em um Deus que se importa com as pessoas pode melhorar a resposta ao tratamento médico, conforme relata um artigo publicado no Journal of Clinical Psychology.
Medidores de sentimentos e espiritualidade
Participaram do estudo um total de 136 adultos diagnosticados com depressão grave ou depressão bipolar, atendidos tanto em ambiente hospitalar quanto ambulatorial, voltados para cuidados psiquiátricos.
Os pacientes foram examinados logo após a internação para tratamento e oito semanas depois, utilizando o Inventário Beck de Depressão, a Escala de Desesperança de Beck, e a Escala do Bem-Estar Religioso - todos instrumentos padrão das ciências sociais para avaliar a intensidade, a profundidade e a gravidade da doença e os sentimentos de desesperança e de satisfação espiritual, respectivamente.
Fé salvadora
A resposta à medicação, definida como uma redução de 50 por cento nos sintomas, pode variar em pacientes psiquiátricos. Alguns podem não responder de forma alguma.
Mas o estudo descobriu que aqueles com fortes crenças em um Deus pessoal e que se preocupa com as pessoas tinham maiores chances de responder à medicação e experimentar melhoras.
Especificamente, os participantes que ficaram no terço superior da Escala de Bem-Estar Religioso tinham 75 por cento mais probabilidades de melhorarem com o tratamento médico para a depressão clínica.
O resultado é semelhante a um estudo feito no Brasil, que demonstrou a importância da religião para lidar com o câncer.
Importância da esperança
Os pesquisadores avaliaram se a explicação para a melhoria da resposta aos medicamentos estaria ligada ao sentimento de esperança, que normalmente é uma característica da crença religiosa.
Mas o grau de esperança, medido pelos sentimentos e expectativas quanto ao futuro, e o grau de motivação, não conseguem prever se um paciente se sentirá melhor com o uso dos antidepressivos. Leia +.
fonte: Diário da Saúde
dica do Chicco Sal
4 comentários:
Sim, fé em Deus. Só não confundam com ser membro de igreja evangélica, que é adoecedor. Quase pirei!
Ainda bem que larguei essa vibe ateísta gospel generalizadora q tá virando maior modinha. Isso tava me deixando bem doente.
Realmente. Ser membro de igreja evangélica só fez piorar minha depressão. Medo e culpa (coleiras usadas conscientemente ou não) nunca fazem bem a ninguém, em medida nenhuma.
Desculpa, o que te adoeceu foi dar ouvidos a lunáticos aleatórios, largar a Palavra e abraçar teorias bizarras de Líderes Religiosos, e não ser membro ou não de uma igreja. Igreja é formada por pessoas imperfeitas, e não é se isolando de uma que as coisas vão ser resolvidas
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