Um pastor que começou a pregar em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, revoltou as pessoas que estavam em frente ao local para acompanhar a movimentação do julgamento do casal Nardoni.
Dizendo para as pessoas ponderarem e não condenarem antecipadamente o casal, ele foi rapidamente cercado por populares que pedem a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O homem precisou ser retirado do local pela Polícia Militar. Ele foi levado para uma entrada lateral do fórum.
Juliana Cardilli, no G1.
foto: Julia Chequer/R7
colaboração: Guilherme Massuia, Jarbas Aragão, Isaias Carvalho e Norberto Carlos Marquardt.
ontem comentei algo s/ o caso no formspring. essa comoção popular + sede de "justiça" retroalimentada pela mídia é um pé no saco. basta olhar o resultado disso ao longo da história.
nenhum dos pastores que defende a pena de morte vai ter, digamos, brio de se manifestar e tentar alçar a justiça humana acima da divina?
10 comentários:
Pode falar o que for, mas esse cara tem aquilo roxo.
Nem dá, véio... na moral, esse maluco aê é mt sem noção... do que adianta servir a Deus na carne?! Não sou a favor da pena de morte não, mas será que a porta do Fórum, em pleno julgamento, é o melhor lugar para se pregar uma "loucura" aos "sábios"?
"Dizendo para as pessoas ponderarem e não condenarem antecipadamente o casal...".
Faço minhas as palavras do promotor: não queremos vingança, queremos justiça!
Se culpados, são dignos do perdão divino e humano, mas, terão de pagar pelo crime!
(Pava, retwittei e vou repostar no meu blog, ok?).
Aparentemente, mais um que se aproveita da mensagem do evangelho para chamar sobre si os holofotes da mídia para seus 15 SEGUNDOS de fama...
Quem sabe, com isso, pode ganhar notoreidade no meio goshpél? Quem sabe um convite para dar seu "testemunho" no programa do Silas Malafaia ou uma entrevista com o Clodovil da Vila Tatú?
manda bala, brother. =)
e aê... ñ vai aparecer por lá nenhum obreiro pra passar aproveitar e passar a sacolinha? :P
Manifestantes discutem em frente ao Fórum de Santana nesta sexta-feira
Homem segurando Bíblia pediu para público ponderar sobre situação dos Nardoni
Manifestantes que esperam o fim do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá brigaram em frente ao Fórum de Santana, zona norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (26).
Segurando uma bíblia, um homem que se identificou apenas como Adelilton pedia para o público ponderar a opinião a respeito do casal e gritava para que os réus não fossem condenados antes da hora.
- Se eles se arrependerem [dos crimes], podem ser perdoados por Deus. A multidão é equivocada.
Furioso, o público começou a empurrar e chacolhar Adelilton. A Polícia Militar precisou retirar o homem, para acabar com a confusão. A multidão seguiu Adelilton, até o momento em que a corporação o colocou para dentro do fórum, por uma porta lateral.
fonte: R7
http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/manifestantes-discutem-em-frente-ao-forum-de-santana-nesta-sexta-feira-20100326.html
Ki tal uma oferta com propósito pela vida do pobre casal????????? >:S
Pava, no ar... passa lá...
Vlw, Pava!
Tamu junto!
Quando falta bom senso fica díficil!
Não sei se o cara só queria aparecer ou queria acrescentar o discurso do perdão ao debate. Aliás não entendo a super exposição na mídia deste caso (deve ter vendido bastante jornal). Mas o discurso dele é equivocado. O perdão tem como requisito a confissão e o sincero arrependimento do pecado. Este casal de assassinos (conforme decisão do juri) afirmou inocência e está longe de demonstrar arrependimento.
Este discurso veio a tona quando quiseram perdoar e mandar para Europa (?) por meio de um ONG, o cara que arrastou uma criança por 7 km após um assalto. Muita gente encarcerada se converte à Cristo e se arrepende sinceramente, mas nem por isso têm sua pena anulada.
E mais, mesmo perdoado o pecado tem suas consequencias (vejam os casos bíblicos: Jacó, Sansão, Davi etc.). Não vamos confundir o perdão dos pecados (uma questão espiritual) com arcar com os frutos (uma questão lógica) e pagar pelos crimes (uma questão judicial).
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